[EVENTO] Um belo local a visitar - Estónia

Falamos já por aqui de muitos eventos de qualidade por essa Europa fora, mas ainda não tínhamos abordado a Estónia como um dos locais de interesse. Até hoje, claro está, dia em que colocamos esse extraordinário país (quem ainda não visitou devia fazê-lo!) no mapa de eventos aqui do sítio.

Apropriadamente intitulado de "Dark Romantic Evening", leva-nos a um local verdadeiramente ímpar - Muuga Manor. Uma mansão renascentista, construída no século XIX, situada na região de Lääne-Viru (a meio caminho entre a capital e a fronteira Russa), será o palco do evento que vos propomos.

Terá lugar no dia 4 de Agosto, e reunirá em palco os Roma Amor e os Dandelion Wine. Duas belas propostas musicais, a juntar-se à excelente proposta do local, num conjunto que fará sem dúvida as delícias de quem o puder aproveitar. Se estiverem por lá, não se esqueçam.

[NOTICIA] Regresso de velhos amigos

Já fazia muito (demasiado!) tempo que tínhamos tido a oportunidade de ouvir um novo trabalho dos Autunna Et Sa Rose. Já senhores de uma longa carreira, recheada de grandes discos, já datavam de 2006 os seus últimos lançamentos. Falha que "Phalène d'Onyx" vem corrigir, pela mão da Ark Records.

Este novo trabalho representa o percurso de uma alma que, iniciando num processo de reclusão e sofrimento, percorre um caminho ascendente e descobre a salvação na forma do amor. Está estruturado ao longo de 15 poemas, que traçam o referido percurso e que nos evocam passagens fortes desse caminho, cada qual representado numa faixa correspondente do disco.

São na prática 7 composições mais longas, intercaladas por 8 interlúdios mais curtos, em que o neoclássico é o principal elemento da sonoridade. Composições para piano, violino e violoncelo, vozes sopranos e mezzos, tudo conjugado à boa forma Italiana para nos dar um disco que nos faz matar a já prolongada saudade. Que não esperem tanto tempo pelo próximo, é o que lhes pedimos...

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Intangibili Barriere…
2. Seele Im Spielkartenschloss
3. Dondolante Luna Mia…
4. È Un Sofferto Pulsare…
5. Toujours Toi Dans Mes Reves…
6. Avvolgenti Già Rami…
7. Iridescente…
8. Fruscii Di Sognata Libertà…
9. Bella E Delicata…
10. Sussurro Melodioso…
11. Fiammeggianti Folate…
12. Sinfonia Eterea E Quieta…
13. Soave Candido Usignolo…
14. Nella Pullulante Atmosfera…
15. Da Persistente Cascata…

[NOTICIA] Novo disco da frente Oceanica

Embora não tivéssemos ainda falado de Von Liebenfels neste recanto, fazia já quatro anos desde que o projecto Neo-Zelandês tinha editado o seu último trabalho. "Niemand Bleibt Hier" vem resolver essa lacuna, novamente pela mão da SkullLine que tinha também editado os seus anteriores trabalhos.

O projecto a que Torsten Von Liebenfels dá o nome apresenta neste terceiro trabalho uma sequência natural dos seus dois predecessores. Sempre dentro de uma matriz neoclássica com incursões marciais, populado por um imaginário bélico de tempos idos e com uma forte aura de misticismo e ocultismo, Torsten vai explorando o que lhe vai na alma ao longo de pouco mais de 40 minutos de música.

Apresentado em CDr numa edição limitada a 100 cópias numeradas à mão, será sem dúvida um disco na linha marcial a que a SkullLine nos tem vindo a habituar, que nos merece a atenção. O exotismo de vir de tão longe do mundo faz o resto, numa demonstração que vivemos de facto numa grande aldeia global - para o melhor e para o pior.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Beyond The Bell 
2. The Coming Race 
3. Raumflug 
4. Der Tunnel 
5. The Henge 
6. Sir Oswald 
7. Ereignishorizont 
8. Liebesschmerz 
9. KF (old unreleased track)

[NOTICIA] Um vazio bem preenchido

Este tem sido um ano ocupado para Simon Heath com o seu projecto Atrium Carceri. Depois de alguns anos sem edições, "Void" é o segundo lançamento do ano, desta feita pela mão da sua própria editora Cryo Chamber.

Percebe-se que é um disco mais pessoal e virado para as novas tendências do mundo da música. Foi construído para ser lançado em formato digital, para uma experiência de 24bit de reprodução. Aconselha-se a audição com um excelente par de auscultadores.

O que não nos surpreende é a sonoridade, bem alicerçada no Dark Ambient particular do projecto Sueco. O conceito continua a ser negro e opressivo, desta vez em redor de uma expedição a um abismo perdido onde antigas civilizações se escondem, para o qual Simon compõe um disco que nos passa fielmente essas sensações mais sufocantes.

Acompanhado de um livreto de 6 páginas (em formato digital, claro), o alinhamento completo é o seguinte:

1. Dear Diary 
2. Humanity's Cradle 
3. A Curved Blade 
4. Reselected 
5. Victorian Meltdown
6. Passage 
7. Endless Deep 
8. Debt 
9. Trembling 
10. Slower 
11. Ancient Past 
12. Reap

[NOTICIA] Banda sonora no Café Europa

Foi claramente sob inspiração da última emissão do Café Europa que vos falamos aqui há uns dias da banda sonora do filme "Iron Sky" composta pelos Laibach. Uma excelente proposta à qual decidimos dar a devida continuidade.

Esse disco foi o principal mote da emissão nº 32 do programa de rádio, que foi para o ar no passado dia 23 de Julho. Não foi só Laibach quem teve direito de antena (aliás, abre com uma das minhas faixas preferidas de sempre!), mas foram sem dúvida os principais protagonistas. Validem por vocês mesmos descarregando a primeira hora aqui e a segunda hora aqui.

O alinhamento completo da emissão é o seguinte:

Hora 1
1. BOYD RICE AND FRIENDS – “People” USA  
2. DEATH IN JUNE – “Last Farewheel” GB 
3. GOLGOTHA – “Death In Honour” GER   
4. KREZWEG OST – “Kalvária” AUT
5. LAIBACH– “Iron Sky (soundtrack) – part I” SLV
6. LAIBACH – “NSK” SLV

Hora 2
1. LAIBACH – “Germania” SLV
2. LAIBACH– “Iron Sky (soundtrack) – part II” SLV
3. HORUS CHAMBER – “Dr Schafer Expedition” PT
4. HORUS CHAMBER AND FRIENDS – “People” PT

[NOTICIA] Agora disponível para todos

Quando o disco ao vivo "We Rose From Your Bed With The Sun In Our Head" dos Swans foi originalmente lançado pela Young God Records, numa versão limitada a 1000 exemplares assinados por Michael Gira e com alguns extras individualizados, esgotou em 24 horas. O seu propósito era financiar o disco seguinte, que verá a luz em breve (e do qual também vos falaremos aqui), e atingiu-o com tremendo sucesso.

Mas deixou um problema - todos os outros (muitos) fãs da banda que não tiveram a possibilidade de adquirir essa peça de colecção. Problema agora resolvido com uma edição regular em digipack do disco duplo ao vivo, que todos nós podemos apreciar devidamente.

Não temos nesta versão as 7 faixas bónus da original, contendo demos de faixas do disco que se avizinha, mas temos em duas rodelas de plástico uma amostra da magia de Gira e companhia em cima de um palco. Ou melhor, neste caso em cima de vários palcos, uma vez que as gravações percorrem Melbourne, Berlim e Nova Iorque, mas o que se retém é a magnífica capacidade musical de uma das mais seminais bandas de sempre.

O alinhamento completo é o seguinte:

Disco 1
1. Intro/No Words No Thoughts
2. Jim
3. Beautiful Child
4. The Apostate
5. Yr Property
6. Sex God Sex

Disco 2
1. The Seer (Intro) / I Crawled
2. Eden Prison
3. 93 Ave. B Blues / Little Mouth...

[NOTICIA] Banda sonora de um futuro hipotético

Imaginem o seguinte cenário: aquando do final da II Guerra Mundial e da queda do IIIº Reich, não foram os destroços de uma megalomania falhada que restaram. Desde 1938 que cientistas nazis fundiam tecnologia terrestre com alienígena, e tendo chegado pela primeira vez à Lua em 1942, no declínio da guerra aproveitam essa tecnologia para mandar para a Lua uma frota de discos voadores para implantar no lado oculto uma base de operações onde o IVº Reich possa germinar e desenvolver-se. Estamos agora em 2018, e temos uma nova invasão nazi mas agora a nível planetário e com os Estados Unidos como alvo principal.

Este é o argumento do filme "Iron Sky" do Finlandês Timo Vuorensola, para o qual os Laibach compuseram a banda sonora que aqui hoje falamos, editada pela Mute Records. Condicionados pela narrativa, os Laibach arrancam aqui também uma oportunidade para revisitar temas seus antigos que se enquadram bem na banda sonora criada, e aproveitam também para introduzir momentos que poderão muito bem vir a ser editados no futuro de uma outra forma.

Musicalmente o que podemos esperar é um disco que explora uma ambiência que acompanha o desenrolar do enredo do filme, com largos momentos introspectivos, marciais e sob a égide de dois regimes que se combatem mutuamente. Um futuro alternativo que, se mudarmos os interlocutores, poderá não estar assim tão longe da realidade que nos espera.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. B-Mashina (Iron Sky Prequel)
2. Take Me To Heaven
3. Problems, Big Time! / Schwarze Sonne
4. Classroom (Where Are We From?) / Spaceship Hangar
5. Kameraden, Wir Kehren Heim!
6. Ein Spion Von Der Erde
7. Sauerkraut
8. Washington’s Escape
9. Dr. Richter’s Laboratory
10. Vivian's "Untergang"
11. Klaus And Renate
12. In The Machine
13. Renate And Washington At The Lab / Albinising Operation
14. Nazi Expedition To Earth
15. Renate’s Surprise
16. Peace Lovin’ Brother Rap
17. The Good Times For The Bad People
18. Renate’s Message Of Peace
19. The Miracle In White House
20. The Answer To The Question
21. The Moon Nazis Are Coming
22. 125’ Later Ragtime
23. A Good War Blues (Klaus And Vivian)
24. Die Flotte Ist Bereit
25. Der Führer’s Last Waltz
26. Meteorblitzkrieg Begins
27. Ready To Face The Music (Counterattack)
28. UN Security Council Confessions
29. Space Battle Suite
30. James And Renate Inside The Götterdämmerung
31. The United States Of America Does Not Negotiate With Terrorists
32. Moon Attack
33. Götterdämmerung Muss Fliegen
34. Feuer Frei!
35. Fight Between Washington And Dr. Richter
36. Klaus And Renate's Final 'Rendezvous'
37. The Fall Of Götterdämmerung
38. America
39. Under The Iron Sky
40. End Title (We Leave In Peace)

[NOTICIA] Vamos dar uma mãozinha ao B'ee

O nosso caro amigo B'ee já nos habituou a coisas fora do normal, e desta feita tem uma nova proposta para nos fazer: ajudar-mo-lo a construir uma PenTent numa zona rural Francesa, perto de Limoson, nas traseiras de um castelo local.

O eterno trovador quer portanto ter uma base mais fixa para os seus projectos. Uma PenTent é na prática uma tenda pentagonal (daí o nome) que pode ser transportável e que tem um pequeno forno contido para aquecer comida. O alojamento apropriado para um nómada, portanto.

Para conseguir o financiamento necessário para o projecto propõe-nos o disco "Penxingle", um CD composto usando energia solar com músicas criadas para este projecto da PenTent que pode ser adquirido aqui. O disco é albergado numa embalagem pentagonal feita do mesmo material da tenda, inclui uma visita para o irmos visitar ao local da próxima vez que estivermos por França, e é limitado a 55 cópias.

Toca a dar uma mãozinha ao B'ee que ele bem merece, e pelo menos já sabem que têm sítio onde ficar na próxima paragem pela região!

[NOTICIA] Um escape à realidade

Depois de alguns lançamentos obscuros lançados pelo próprio, "Acedia" é o disco que promete levar a música a solo de Marc DeBacker a um público mais vasto. Cortesia da HauRuck! que é responsável por este lançamento do projecto Mongolito.

Sempre com a guitarra como principal protagonista, é um disco multi-dimensional que nos faz perder nos recantos escondidos das nossas emoções mais primárias. Sempre sob a influência de uma boa substância que altera a consciência, como um bom vinho ou um bom licor.

É também a criação de um mundo paralelo onde podemos escapar às regras do mundano. Atmosferas e experiência inusitadas esperam-nos neste universo onde as dificuldades do dia-a-dia não têm lugar e onde nos podemos refugiar depois de um longo dia de trabalho. Um disco perfeito para uma segunda-feira, portanto.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Lets start with some pink medicine
2. All these stones
3. From Harlem to Oostend
4. The big coming down...end of self-esteen
5. NYC rising
6. Damascus
7. Procrastination
8. He Ping ping
9. Natureträne
10. Mongolirium

[NOTICIA] O fim do início segundo o psicadelismo austríaco

Tem sido muito interessante acompanhar a mutação sonora de Albin Julius e dos seus Der Blutharsch And The Infinite Church Of The Leading Hand, desde quando o nome era consideravelmente mais curto e nos vários discos lançados já sob esta designação. Qual camaleão psicadélico, o colectivo Austríaco tem vindo a percorrer a paleta de cores disponíveis, não se cansando de experimentar e empurrar as barreiras dos vários estilos que toca, sem no entanto nunca sacrificar qualidade.

Sempre através do seu próprio selo WKN, chega-nos desta feita o mais recente "The End Of The Beginning", que novamente soa diferente de qualquer um dos seus antecessores. O complicado não é perceber que é mais um excelente disco, o complicado é explicar a que é que os DBATICOTLH soam! Não vale a pena sequer tentar - se alguém desse lado não conhece Albin Julius, só tem que colmatar essa terrível falha discográfica. Para todos os outros, ouçam que vale certamente a pena.

O disco conta também com uma impressionante lista de convidados, para abrilhantar ainda mais este lançamento. A saber: Josef Dvorak, Lina Baby Doll, Matt Howden, Lloyd James, Peter Hope e Alessio Bererelli (sigam os links para saberem mais sobre eles e os seus projectos). Está disponível em CD, em duas versões vinil (uma em preto limitada a 444 cópias e outra em rosa limitada a 111 cópias) e finalmente também em cassete (limitada a 222 cópias). Nem sequer o formato é desculpa desta vez.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. In
2. Abacus
3. Cool down
4. Get back
5. Glad you're here
6. Eyes wide open
7. Sechsechsechs
8. Perplexus
9. The other end of the bottle
10. Right in your head
11. Eyes - like jewellery  
12. Thee big electric chair
13. Out

[NOTICIA] Tributo a T. S. Eliot

T. S. Eliot notabilizou-se como um dos expoentes máximos da literatura Inglesa do século XX, sendo agraciado com um prémio Nobel pelo seu trabalho, e o tributo que lhe é agora prestado por um largo conjunto de artistas de nomeada, através da Brudenia Records e da Wrotycz Records, é inteiramente merecido.

Com título "Rose Of Memory, Rose Of Forgetfulness", esta compilação apresenta-nos 13 faixas onde a inspiração de Eliot dá o mote para que um seleccionado lote de artistas Russos crie composições à sua altura. Desde instrumentos tradicionais a electrónicos, baladas e músicas mais mexidas, nostalgia e alegria, tudo no Inglês que notabilizou o poeta mas também em linguagens arcanas mais próximas de alguns dos projectos e artistas convidados.

As músicas escolhidas são quase todas inéditas, e o disco é apresentado num digipack de belo efeito de 6 painéis, incluindo um livreto. Um tributo merecido e à altura do legado de T. S. Eliot.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Romowe Rikoito & Sunset Wings – Bewangiskas Pintegas Pagaúsenis
2. Embrace Of Branches – I Do Not Hope
3. Sunset Wings – The Dry Salvages
4. Romowe Rikoito – Bewangiskas Pintegas Wangas
5. Romowe Rikoito – Children's Voices
6. Kratong – Red River / Virginia
7. Sunset Wings & Kratong – Usk
8. Kratong – Rannoch
9. Sunset Wings – Cape Ann
10. Waldsonne – The Hippopotamus
11. Romowe Rikoito – Weilawei
12. Volosy – April Is The Cruellest Month
13. Neutral – The Hollow Men

[NOTICIA] Antologia de Joy Of Nature

Há muito tempo que falamos aqui dos The Joy Of Nature e de outros trabalhos que o seu mentor, Luís Couto, tem lançado ao longo dos anos. Eis-nos chegado ao momento de revisitar essa longa e profícua carreira através de uma antologia lançada no Bandcamp, onde podemos ter acesso a quase toda a discografia do projecto.

Deixamo-vos com as palavras do próprio Luís, que certamente fala melhor do que nós sobre a sua obra:

"Este ano de 2012 fechou um ciclo de 2 x 7 anos e estou a fechar o primeiro periodo da minha actividade musical criativa – a das gravações no estúdio doméstico. O que virá a seguir, com ou sem The Joy of Nature, ainda não sei, nem é assim tão importante.

Durante estes 14 anos criei muita música, usando nomes diferentes, alguma editada, outra não, alguma disponível, muito dela indisponível.

Qualquer artista sabe quão frustrante pode ser o intervalo entre a sua criação e a edição desta, especialmente se está a atravessar um período muito prolífico. Editoras, zines e até o public em geral não conseguem lidar facilmente com um period muito prolific de um artista (se eu estivesse no lugar deles, possivelmente não seria capaz de lidar com isso), mas é, de certa forma, frustrante para o artista ter o seu material editado um dois anos depois de o ter completadp e está já a trabalhar em novo e diferente material. Um crítico a todas as edições de The Joy of Nature irá dizer que carecem de coerência. E isto porque o material não foi editado no tempo certo para o artista. Eu trabalhava também, muitas vezes, em dois conceitos musicais diferentes e não conseguia editar tudo.

A morte do CD: é muito difícil vender CDs por estes dias. A maioria prefere ouvir música em formato electrónico. E não se pode culpar ninguém por isso: é prático, comppcto e, por estes dias, podemos ter a mesma qualidade do CD em FLAC.

Estas são as razões pelas quais decidi fazer esta enorme antologia com todo o trabalho de The Joy of Nature e projectos relacionados durante os últimos 14 anos. O nome da antologia é “My Work Is Done” e o material foi organizado através dos conceitos musicais que segui através dos anos, dividido em 7 volumes, da seguinte maneira:

I. Presents Times of Experience

II. Presents Non Ordinary Music

III. Presents We warned that it was coming

IV. Presents The Circle that wasn’t Empty

V. Presents Shepherds in the Fog

VI. Presents Times of Innocence

VII. The Beginning of it All

Estes volumes incluem não apenas todas as músicas editadas através de editoras, assim como todo o material auto-editado, faixas raras de compilações e temas inéditos. Escolhi o material que me pareceu mais relevante, por forma a não haverem leftovers soando como tal.

A única edição que falta a esta antologia é o single de 7 polegadas a editar brevemente pela N.A.R.

Todas as edições também contêm um pouco da história de todos estes anos a criar música."

[NOTICIA] Hora do café

Mais uma emissão do Cafe Europa está disponível para todos aqueles que não tiveram oportunidade de a ouvir directamente na passada 2ª feira dia 16 de Julho. É já a emissão 31 deste programa de rádio dos grandes Angelo Fernandes e Nuno Silva, responsáveis por tantos bons momentos nos últimos meses.

Uma viagem entre este e o outro lado do Atlântico, com passagens de relevo pelo nosso país, em mais duas horas da melhor música que circula por aí. Podem verificar por vocês mesmos descarregando a emissão, cuja primeira hora está disponível aqui e segunda hora disponível aqui.

O alinhamento completo é o seguinte:

Hora 1
1. STORMCLOUDS – “Hearing Voices” GB  
2. KENDRA SMITH – “Valley Of The Morning Sun” USA 
3. LEE RANALDO – “Hammer Blows” USA   
4. UNTO ASHES – “Night Is Coming Soon” USA
5. UNTO ASHES – “Running With The Devil” USA
6. STRYDWOLF – “Die Wiese Schaumt Von Bluten (w. Falkenstein)” NED
7. EGIDA AUREA – “Trasformista” IT
8. LIYR – “Entre Deux Mondes” FR
9. ORDO ROSARIUS EQUILIBRIO – “My Felicity  Of Midwinter” SWE
10. COLLECTION D’ARNELL-ANDREA – “The Spirit Of The Dead” FR
11. FACTORY FLOOR – “Bipolar” GB
12. A LIGHT IN THE DARK – “City Evenings” RUS
13. GALAXIE 500 – “Final Day”

Hora 2
1. GALAXIE 500 – “Hearing Voices” USA
2. PERFUME GENIUS – “Dark Part” USA
3. SOAP & SKIN – “Wonder” AUT
4. BABY DEE – “A Book Of Songs For Anne Marie” USA
5. ARTAICA – “La Dama D’Aragó” ESP
6. NICK CAVE & WARREN ELLIS – “Song For Bob” AUS
7. CAPRICE – “Viola Floralis part I” RUS 
8. CHURCH OF RAISM – “Night Scar” GB 
9. OF THE WAND AND THE MOON – “Summer Solstice” DIN
10. ROME – “In Cruel Fire” LUX
11. THE MYSTERY SCHOOL – “Stolen (redroom mix)” USA
12. BRAINDERSTORM – “Velvet Bloodline” PT
13. BEL CANTO – “Shimmering, Warm & Bright ” NOR
14. BLACKMORE’S NIGHT – “Past Time With Good Company” GB
15. LA CHANSON NOIRE – “Ballad Of The Fangs” PT
16. LA CHANSON NOIRE – “Segredos de Alcova” PT
17. YOUNG MARBLE GIANTS – “Final Day” GB

[NOTICIA] Para aguçar o apetite

Apesar de só estar disponível depois do Verão, o novo MCD dos Rome já está disponível para pré-encomenda através da Trisol, e só estará disponível desta forma uma vez que certamente esgotará rapidamente as 999 cópias disponíveis. "Fester" será assim mais um dos títulos difíceis de encontrar mais tarde na discografia dos Rome.

Este é mais um disco altamente antecipado do colectivo Luxemburguês (que teremos a oportunidade de apreciar em palco já no próximo mês, em Leiria), que nos propõe uma viagem introspectiva para combater os nossos próprios demónios. Um disco mais cru e agreste e que nos mostra também um pouco mais de quem realmente é Jerome Reuter.

A nível sonoro, "Fester" é uma mistura entre o NeoFolk particular interpretado pelos Rome e baladas emocionais que nos deixam absolutamente rendidos. Há duas faixas que antecipam o próximo disco (em versões alternativas exclusivas desta edição), uma faixa que só aparecerá neste disco e uma outra interpretação diferente de um clássico da sua discografia. Está também disponível uma edição para os fãs, com uma t-shirt exclusiva também desta edição (na imagem).

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Fester (single version)
2. Silverstream (single version)
3. The Beast Pain
4. Le Vertige Du Vide (JR)

[EVENTO] Oportunidade para dar um saltinho a Espanha

Inspirado por uma viagem que irei fazer a Espanha dentro de algumas horas (ou que já estarei a fazer quando lerem estas linhas) resolvi propor hoje um evento no país vizinho com bons motivos de interesse.

Desde logo porque tem organização a cargo da La Esencia, o que é meio caminho andado para garante de qualidade. Mas principalmente porque junta em palco dois colectivos que não são muito profícuos em termos de eventos: falamos dos The Wyrm e dos Horologium.

A oportunidade de os ver ao vivo surge então no dia 28 de Julho, na sala Audiorock em Madrid, numa bela noite em perspectiva na capital Espanhola. O tempo promete ajudar, por isso se estiverem interessados em passar por lá, coloquem na agenda e façam-se à estrada. Como eu estarei a fazer por esta altura...

[EVENTO] Mais um evento de qualidade em Agosto

Agosto promete ser um mês muito activo em termos de eventos de qualidade, o que naturalmente faz sentido já que é o mês de férias por excelência aqui no Velho Continente. Temos o festival de Leiria, no final de Agosto, mas mais pelo meio de Agosto temos outro muito interessante para o qual vos queremos também chamar a atenção.

Falamos do festival Dark Bombastic Evening, já na 4ª edição, que terá lugar nos dias 17 e 18 de Agosto na belíssima Fortaleza Alba Iulia na Transilvânia, Roménia. Não é preciso ter receio dos vampiros, já que eles também gostam de boa música e portanto estarão bastante ocupados nesse fim-de-semana em particular.

Com um alinhamento muito bem conseguido, teremos por ordem alfabética e por dia os seguintes motivos de interesse:

• Dia 17 - Alcest, Dark Buddha Rising, Falloch, Isole, Lantlos, Oranssi Pazuzu, Solstafir, The Mount Fuji Doomjazz Corporation, Unholy

• Dia 18 - Coulisses, Hexvessel, Isobel and November, Job Karma, :Of The Wand And The Moon:, PG. Lost, Rose Rovine E Amanti, The Kilimanjaro Darkjazz Ensemble, Theodor Bastard

A zona de Ryma é fantástica, e o feedback das anteriores edições é o melhor, por isso se tiverem essa possibilidade, marquem na vossa agenda uma viagem à Roménia em Agosto e apreciem um dos melhores festivais que toma lugar na Europa.

[NOTICIA] Reunião Francesa

Dois projectos maduros da cena Francesa juntam-se agora em disco pela primeira vez, pela mão da SkullLine. Falamos de Barbarossa Umtrunk e Fronte Sonora que nos trazem "Apokatastasis", o seu mais recente trabalho numa partilha entre ambos os projectos.

Na verdade tratam-se de 5 faixas por parte de cada projecto e uma última faixa realmente repartida, mas os mais de 70 minutos deste disco mesclam bem as sonoridades Marciais e Ambientais de ambos os projectos.

Temos também aqui alguns tributos pelo meio do trabalho, e uns toques de elementos sonoros adicionais que acharam por bem incluir, tudo para criar um disco que funciona como uma peça coesa por parte de dois projectos interessantes. A edição é limitada a 100 cópias numeradas à mão.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Front Sonore –  Mahapralaya
2. Front Sonore –  Al Maut Li Israel
3. Barbarossa Umtrunk –  A Travers L'Europe (Sinweldi Tribute)
4. Front Sonore –  Marmara Turc
5. Barbarossa Umtrunk – Tango A Kali
6. Front Sonore –  Shadows
7. Barbarossa Umtrunk – Le Lion Du Desert
8. Front Sonore – The Fall
9. Barbarossa Umtrunk – Dystopia
10. Barbarossa Umtrunk – Dans Les Entrailles De Moloch
11. Barbarossa Umtrunk / Front Sonore – C'est Un Reve (Dieudonné)

[NOTICIA] Sentados na mesa do canto

Mais uma emissão do Cafe Europa a que damos destaque aqui neste recanto, onde nos gostamos de sentar para apreciar o belo trabalho que os rapazes de Aveiro têm feito nos últimos meses. Desta feita trazemo-vos a emissão número 30, que foi para o ar no passado dia 9 de Julho.

Como sempre temos aqui duas horas da melhor música que podemos ouvir na rádio hoje em dia. Uma voltinha pela Europa, sem esquecer alguns dos melhores nomes do outro lado do Atlântico. Olhar para o alinhamento é como olhar para um "quem é quem" do que gostamos deste lado, por isso toca a descarregar a primeira hora aqui e a segunda hora aqui, e a apreciar tantas vezes quanto quiserem a emissão.

O alinhamento completo é o seguinte:

Hora 1    
1. CURRENT 93 – “When The May Rain Comes” GB
2. PALUMBO + TOMASINI – “Alone Through The Darkness” IT
3. ROMA AMOR – “Le Coeur Au Chaud” IT
4. EGIDA AUREA – “Pedagogia Dell'Autoconservazione” IT
5. DÉFILE DES AMES – “Mushrooms” GR
6. VAL DENHAM & Ô PARADIS – “Split” GB+ES
7. DEAD CAN DANCE – “Children Of The Sun” AUS
8. THE SONG SPARROWS – “Woodland Whispers” IT
9. STELLAMARA – “Zephirus” USA
10. TROBAR DE MORTE – “Moonspell” ES
11. MEDIAVOLO – “Treasure Box” FR
12. BEL CANTO – “Blank Sheets” NOR
13. NOVALIS DEUX – “The Clown” GER
14. ONZE H30 – “Yaourt” FR

Hora 2
1. SAND – “May Rain” GER
2. SAGENHAFT – “She Sleeps Under Green Waters” GER
3. CORVUS CORAX – “Bibit Aleum” GER
4. FALKENSTEIN – “Halfdan, Ragnar’s Sohn” GER
5. BELBORN – “Wir Ruffen Deine Wolfe” GER
6. SANGRE CAVALLUM – “Velho, Velho” PT
7. CIRCE – “Wir Ruffen Deine Wolfe” ESP 
8. NAEVUS – “Man In A Ditch” GB
9. CULT OF YOUTH – “Eye to Eye” USA
10. DERNIÈRE VOLONTÉ – “J’Oublie Que Tu Existes” FR
11. SPIRITUAL FRONT – “My Erotic Sacrifice” IT
12. CLAN OF XYMOX – “My Reality” NED
13. KIRLIAN CAMERA – “Immortal” IT

[EVENTO] Logo à noite em Cascais

É já logo à noite que o Auditório Fernando Lopes Graça recebe a Tertúlia dos Assassinos para o lançamento do seu primeiro trabalho de originais, apropriadamente intitulado "tombo primeiro".

A noite promete ser recheada de surpresas e momentos inesquecíveis, e com esta pandilha a promessa será certamente cumprida. Por lá estaremos, por isso avisem se nos encontrarmos por lá. Até logo!

[NOTICIA] Um novo capítulo numa bela história

Depois de muitos anos noutra ilustre casa, "Deccarah" marca a estreia dos Rukkanor na SkullLine, com um novo disco que quebra o maior hiato no historial de edições do projecto de Robert Marciniak (que nos habituou à média de um lançamento - ou mais - por ano desde a estreia).

Como nos têm vindo a habituar, os Rukkanor continuam na senda da sua sonoridade bombástica e orquestral, bem ritmada, intercalada com momentos mais orientais, quase sacros, que criam uma atmosfera reminescente de outras sonoridades.

A edição em CD é apresentada com um livreto de 4 páginas, numerada à mão e limitada a 400 cópias. Quase 50 minutos de música que nos vai proporcionar muito prazer auditivo.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Before the Dawn 
2. Deccarah 
3. Warriors of God 
4. Rivers of Light Sea of Shadows 
5. Litany 
6. In War We Trust 
7. Song of the Damned 
8. The Commandment 
9. Vir Triumphalis 
10. Crusader 
11. A New Dawn 

[NOTICIA] Um regresso enigmático

Depois de 10 anos de silêncio, o enigmático projecto Lucisferrato regressa com um novo disco. "Pagan Witchcraft" tem selo dos próprios, especificamente Lucisferrato Records, e marca um regresso inesperado que nos deixa ficar no mínimo curiosos.

Com um historial respeitável e longo, este disco move-se mais para a área emocional e melancólica que Yuri Sakevic (o mentor do projecto Russo) tem vindo a percorrer no passado, sempre com uma forte base na história arcana e pagã Russa.

Uma banda sonora de música sacra mas obscura, vocalizações profundas, atmosferas rituais e músicas essencialmente Folk, é tudo o que podemos encontrar num lançamento que volta a colocar os Lucisferrato no mapa da música interessante que se faz na Europa.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Prepare Yourself
2. Zakljalie (Everything devoted shall be mine) 
3. Dancing Moonlight In My Eyes (Ritual Has Began) 
4. Be Not Deceived: Evil Communication Corrupt Good Manners 
5. Kill Yourself With Grief (Almighty JesusjewsUs) 
6. Glad To Go (For He That Is Dead Is Freed Of Sin) 
7. Puja 
8. Lullaby For My Lovely Death (I Die Daily)

[NOTICIA] O fim da série

Temos acompanhado nos últimos tempos a série "Fin De Siècle" dos Dawn & Dusk Entwined, um conjunto de 3 mini-álbuns lançados na Aube & Crépuscule focados em 3 capitais Europeias diferentes. Desta feita calha a vez a Viena, depois de Paris e Londres.

Cada um destes discos tenta revisitar picos da civilização Europeia, na forma de cada uma destas cidades, uma visão de uma era passada em que floresciam as artes, sociedade, política, cultura, etc. Quase a mesma coisa que vivemos agora, não acham?

Ironias aparte, temos aqui quase meia hora de Neoclássico decadente, com atmosferas lúgubres, lançado numa elegante edição A5, em CDr, limitado e numerado a 150 cópias. Uma bela forma de acabar uma série muitíssimo interessante.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Nihilismus Café
2. Schwarze Blume
3. Ver sacrum
4. Tod eines Imperiums
5. Die Traumdeutung
6. An der Wind
7. Judith mit dem Haupt Holofernes

[NOTICIA] Tributo a Crowley

De regresso depois de um período de bem passadas férias, e com música nova para alegrar o espírito. Hoje falamos do novo disco dos Kazeria, "Liber Corvus" de seu nome, lançado em parceria entre a Gradual Hate Records e a Twilight Records.

Possível de traduzir como "O livro do Corvo", é um tomo ocultista que presta tributo ao mestre Aleister Crowley. O disco foi concebido como um ritual de passagem do crepúsculo para a noite profunda do Espírito para chegar à plenitude da Gnose. O corvo guia o iniciado através de ritos de passagem que levam à aurora (literal, neste caso a ordem hermética da Golden Dawn da Besta).

O disco está organizado nos tais quatro hinos, neste caso num Dark Ambient ritualista, aos quais se juntam duas faixas "escondidas" e um vídeo para enfatizar o tema central do disco. Um trabalho para ser apreciado de forma completa, com todo o prazer que lhe é devido.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. La plegaria del cuervo
2. 93 Burning Crows (lo-fi ritual)
3. Our Lady of The Ravens
4. Liber Corvus
5. Lux et Nocte Sanguinem (ghost track)
6. Lumen Obscurat (ghost track)

[OPINIAO] Uma pequena pausa para recarregar baterias

Depois de meio ano passado em 2012, chega o momento de fazer uma pausa para recarregar baterias, descansar corpo e mente, e prepararmo-nos para os restantes seis meses e consequentes desafios associados.

O calor parece que está para ficar, e há uma boa pilha de livros e outra maior de discos a requerer atenção. Altura de deixar de parte um conjunto de assuntos por alguns dias, para dar asas à indulgência e apreciar o que de melhor o nosso mundo nos tem para oferecer.

Estaremos de volta em breve, no dia 9 de Julho, para vos trazermos novos motivos para estarem desse lado. Sempre com boa música, claro. Até breve!