quarta-feira, 31 de março de 2010

[NOTICIA] Regresso dos Westwind

Depois de uma ausência de quase 6 anos, pelo menos no que diz respeito a longa-durações, os Westwind regressam com "Ravage" pela mão da Steelwork Maschine.

Senhores de uma carreira respeitável no domínio Marcial Industrial Apocalíptico, o colectivo Francês apresenta-nos a banda sonora para o colapso da civilização moderna. Com um trabalho gráfico soberbo ao longo dos 6 painéis que compõem o digipack, a edição é limitada a 900 cópias e disponível num disco duplo. Existe ainda uma edição especial, adicionando ao pacote um vinil com quatro faixas extra e uma t-shirt, infelizmente já esgotada.

O alinhamento completo é o seguinte:
    CD1
  1. Rise
  2. The Machupo Ballad
  3. And I Saw Them Murderers
  4. Al-Dajjal
  5. Yawm Al-Qiyamah
  6. The Great Conflagration
  7. Kali Yuga
  8. Project Megiddo
  9. Vatican As Jericho
  10. The Ebola March
  11. Chant Of Uriel / In A Lonely Place
    CD2
  1. Acharit Hayamim
  2. Chant Of Ezrael
  3. Of Last Things To Come
  4. To Those Of Perverted Faith
  5. The Marburg Requiem
  6. Scorched Earth
  7. Satya Yuga
  8. Destruction Time, Again
  9. Pandemia
  10. Alles Ist Grün
  11. All Is Well In The Shelter
  12. Ravage / We'll Meet Again

terça-feira, 30 de março de 2010

[NOTICIA] Da Rússia mas sem amor

Recuperamos mais uma reedição da Infinite Fog Productions, desta feita dos seus conterrâneos Velehentor. "Dyatlov Pass" foi originalmente editado em 2003, numa versão "pirata" castrada que incluía apenas uma fracção do trabalho total. Finalmente agora é recuperada em todo o seu esplendor, numa edição em 3 CD's.

O primeiro disco é uma longa composição (para cima de 1 hora) que dá o nome ao trabalho, sendo que o segundo disco é novamente uma longa composição desta feita criada em parceria com os Ad Lux Tenebrae, intitulado "Man-Pupy-Njer". Finalmente, o terceiro disco - "Otorten" - é um conjunto de 9 pequenas composições, de 1 minuto cada, que finalizam de forma diferente esta trilogia particular.

Todo o trabalho é dedicado à misteriosa morte de 9 turistas na montanha Holt-Sjahl em Fevereiro de 1959, sendo que mais de 60 anos depois todo o incidente continua envolto num completo mistério. Tendas rasgadas do interior, fuga através da neve, corpos com fracturas e sem a totalidade dos órgãos, radiação - tudo contribui para que muitos continuem a investigar e tentar descobrir o que realmente aconteceu. Os Velehentor fornecem uma banda sonora essencialmente Dark Ambient, com algum Drone e Ambiente Ritualista para ajudar à investigação, ou apenas para nos perdermos na vastidão gelada das montanhas.

A edição é limitada a 493 cópias e apresenta o seguinte alinhamento:
    CD1
  1. Dyatlov Pass
    CD2
  1. Man-Pupy-Njër
  2. Untitled
    CD3
  1. Otorten I
  2. Otorten II
  3. Otorten III
  4. Otorten IV
  5. Otorten V
  6. Otorten VI
  7. Otorten VII
  8. Otorten VIII
  9. Otorten IX

segunda-feira, 29 de março de 2010

[NOTICIA] Da Terra Média para as montanhas da Áustria

No próximo dia 9 de Abril a Steinklang vai editar o novo disco dos Uruk-Hai, intitulado "Black Blood White Hand", numa versão normal em digipack e numa versão especial em caixa.

Um dos mais profícuos criadores musicais da actualidade, Hugin continua a sua senda musical ambiental e épica fortemente inspirada no conceito da Terra Média e do universo criado por Tolkien com este novo disco - que é já o seu 14º lançamento de 2010 (!!!), contando com splits, demos e outros lançamentos.

O disco será oficialmente lançado na loja da Steinklang, na Áustria, e a quem marcar presença será também oferecido "Death Is Just Another Path", um disco bónus inédito, e também uma foto autografada. Esta festa será também aproveitada para celebrar o lançamento do novo disco de Nebelkorona "Tannenhochforst", pelo que será uma boa oportunidade de conhecer alguns dos mais interessantes artistas da actualidade.

Uma palavra final para o lançamento especial, numa caixa de madeira limitada a 150 cópias, incluindo um autocolante e um CD 3'' exclusivo contendo a faixa inédita "Nebelstreif" e o vídeo para a faixa "Baumgespenster". Uma edição bastante interessante para os coleccionadores.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. Fresh Meat (Introduction)
  2. In Mordor Where The Shadows Are
  3. Farewell We Call
  4. Under The White Hand's Flag
  5. Black Blood
  6. Hidden Path (Heart Of The Frozen Forest)
  7. The Dark Lord
  8. Does Not Glitter
  9. Tales From The Misty Mountains
  10. Uruk-hai (Pt.V)

domingo, 28 de março de 2010

[NOTICIA] Agora que o Inverno acabou...

Os Orchis são um colectivo Britânico que desde 1994 nos têm apresentado um conjunto de interessantes trabalhos no domínio do Dark Folk. Começaram com "The Dancing Sun", volvidos 3 anos lançaram "A Thousand Winters", "Mandragora" em 1999 e finalmente "Trait" em 2001, neste caso já um best-of. Depois de um largo interregno, "Other Days" foi lançado via download em 2006, e nada mais ouvimos dos Orchis - até agora, claro.

A Infinite Fog Productions reedita agora o segundo longa-duração, "A Thousand Winters", um disco conceptual sobre as várias culturas pagãs que existiram na Europa para serem posteriormente submersas na torrente do cristianismo, em muitos casos para serem extintas, noutros para sobreviverem como vagas memórias relembradas ocasionalmente por uns quantos.

A nível sonoro, um Dark Folk místico é misturado com o tradicional psicadelismo Britânico dos anos 60 do século passado, oscilando entre ambos os mundos num equilíbrio frágil. Também um contributo importante para o movimento NeoFolk, uma peça da história que temos agora a oportunidade de relembrar, numa edição em digipack de 6 painéis.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. The Horseman
  2. Blood Of Bone
  3. Blackwaterside
  4. The Hare / Jennet
  5. Gallows Man
  6. Arcadia
  7. The Horn
  8. He Walks In Winter
  9. Magaera
  10. Winter
  11. Risen
  12. From The Iron Wood

sábado, 27 de março de 2010

[NOTICIA] Os dias foram-se, mas os Naevus ficaram

Começa a ser hábito dos Naevus disponibilizarem lançamentos intermédios entre cada um dos seus longa-duração. O seu mais recente lançamento, através da Hau Ruck!, é "Days That Go", um vinil 10'' com três novas faixas.

Considerados uma das melhores propostas no Dark Folk, o colectivo Britânico distingue-se dos seus pares pela abordagem moderna e progressiva à sua sonoridade, e por um sentido estético muito peculiar. Este mini-álbum funciona também como um bom aperitivo para o próximo longa duração.

O alinhamento proposto é o seguinte:
  • A1 - Ramar House
  • A2 - Suitable Simon
  • B1 - Events

sexta-feira, 26 de março de 2010

[NOTICIA] Anathema de regresso aos longa-duração

Em breve teremos disponível o 8º longa-duração de originais dos seminais Anathema, outro regresso muito aguardado. É lendária a capacidade dos Anathema de gerarem pura emoção com a sua música, e este "We're Here Because We're Here" promete seguir essa senda através de 10 novos títulos.

O nome do disco deriva directamente de uma música ouvida nas trincheiras Aliadas durante a Primeira Guerra Mundial, tendo servido na altura para manter o moral das tropas depois de todos os horrores a que foram sujeitas. Não será certamente terrível o que nos espera ao longo deste disco.

Novidade é também a inclusão de Lee Douglas como membro permanente da banda, ela que já colaborava com os Anathema há algum tempo mas sempre como convidada.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. Thin Air
  2. Summernight Horizon
  3. Dreaming Light
  4. Everything
  5. Angels Walk Among Us
  6. Presence
  7. A Simple Mistake
  8. Get Off, Get Out
  9. Universal
  10. Hindsight

quinta-feira, 25 de março de 2010

[NOTICIA] 20 anos de uma excelente carreira!

Os Lacrimosa são uma instituição. Referência incontornável nas sonoridades Electrónica e Gótica, com influências Rock, Industriais e quejandos, atingem agora a belíssima marca de 20 anos de carreira ímpar. Seria de esperar um disco best-of para celebrar o marco, mas como sempre não podiam ficar apenas pelo óbvio...

Como habitual com selo Hall Of Sermon, "Schattenspiel" é um disco duplo que apresenta 15 faixas inéditas dos seus 20 anos de carreira, retiradas dos baús da memória e que não fizeram parte nem dos 10 discos de estúdio nem dos 2 discos ao vivo. Como se não fosse suficiente, acrescentam-lhes 2 faixas novas criadas especialmente para este lançamento, numa união do passado com o futuro neste presente inolvidável.

O alinhamento completo é o seguinte (incluindo o ano de criação de cada faixa):
  1. 1990 Seele in Not (Urversion)
  2. 1990 Requiem (Urversion)
  3. 1990 Seelenübertritt
  4. 1990 Schuld und Sühne
  5. 1992 Dreht Euch
  6. 1993 Dem Ende entgegen
  7. 1994 Schakal (Urversion)
  8. 1994 Vermächtnis der Sonne (Urversion)
  9. 2002 Ein Hauch von Menschlichkeit (Late Night Remix)
  10. 2003 Morgen
  11. 2003 Schönheit straft jedes Gefühl
  12. 2004 Ein Fest für die Verlorenen
  13. 2005 Mantiquor
  14. 2006 Der Verlust
  15. 2007 Déjà vu
  16. 2010 Sellador
  17. 2010 Ohne Dich ist alles nichts

quarta-feira, 24 de março de 2010

[NOTICIA] Das longínquas estepes Ucranianas

Surgido em 2000, In Meditarivm é um projecto de Olegh Kalyada, conhecido pelas suas incursões em First Human Ferro ou Oda Relicta (apenas para citar os mais conhecidos), que tem vindo desde 2002 a editar algum material de qualidade. Sem ter uma grande regularidade, surge agora com um novo disco pela mão da Wrotycz Records.

"The Great Limbo" é baseado numa re-engenharia de alguns dos seus trabalhos mais antigos, que Olegh trabalhou durante o Verão de 2009, no que pode ser considerada uma visão retrospectiva do trabalho do projecto Ucraniano, e uma abordagem global à sua sonoridade Ritual Apocalíptica mesclada com Dark Ambient. Para quem ainda não os conhece, aqui está uma excelente oportunidade para o fazer.

O disco é apresentado num digipack de 4 painéis, acompanhado de um poster, numa edição limitada a 500 exemplares, e conta com o seguinte alinhamento:
  1. Limbo Catharsis
  2. Gonfalon Of Death
  3. Inferno Reign
  4. Sodom Regained
  5. Haeretici Fascinarii
  6. In Leviathan Shadow
  7. Badlands Angelus
  8. Iscarioth Cultus
  9. Long Black Coffin
  10. Hunter`s Stairwell
  11. Mortal Clay
  12. Meta Ophion
  13. Wings Clasped In Laps
  14. Cain Cultus
  15. Evil Flowers
  16. Cross Upon Cross
  17. Kenotaphion
  18. Solar Plexus

terça-feira, 23 de março de 2010

[NOTICIA] Edição paralela de Joy Of Nature

Há pouco tempo atrás falamos sobre uma edição dos Joy Of Nature para complementar "The Empty Circle PartII - Rastos de Sangue e Fragmentos da Tradição", a segunda parte da trilogia que encetaram há algum tempo atrás.

Essa edição foi ligeiramente alterada, por isso nada como dar a voz ao próprio Luís Couto para nos explicar o que podemos esperar:

"O que inicialmente foi pensado como uma edição especial de “The Empty Circle, pt. 2” tornou-se em apenas um CD: o número de faixas foi aumentado para 8 e o videoclip de “Tanchão” está incluído, como inicialmente previsto. A embalagem foi realizada em cortiça e papel e contém alguma informação acerca de cada faixa. Todos os exemplares são numerados e assinados".

O alinhamento completo deste disco é o seguinte (com alguns comentários):
  1. Lady of The Flowing Waters (faixa inédita das sessões de “The Empty Circle”)
  2. Lady of The River (faixa inédita das sessões de “The Empty Circle”)
  3. Impermanence (faixa que irá aparecer em “Anitya” em versão diferente)
  4. Zrcadlo (faixa inédita das sessões de “The Empty Circle”)
  5. Looking out the window (versão inédita da faixa “Invocando a Nobreza para desmanchar feitiços” que apareceu previamente em “The Empty Circle, pt. 1”)
  6. Shadows of Ancestors (a versão “despida” da faixa “Sombras dos Nossos Ancestrais” que apareceu previamente em “The Empty Circle, pt. 2”)
  7. The cat, the woods and the bells (faixa inédita; mais tarde, algumas das suas pistas foram revistas para inclusão na faixa “Persona”)
  8. The Marriage of the Sun and the Moon (faixa inédita das sessões de “The Empty Circle”)

segunda-feira, 22 de março de 2010

[NOTICIA] A tradição Celta vista por olhos Franceses

O mundo das sonoridades Marciais parece estar a atravessar um momento bastante positivo, com muitos projectos de qualidade a revigorarem o estilo. Desta feita são os Liyr a acrescentarem o seu registo de estreia à lista, um disco que não destoa entre os principais nomes que compõem o estilo.

Criado em 2008, este projecto Francês edita agora pela Rage In Eden "Fragments Of Dust", um registo de estreia pleno de força e vigor, e embuído de uma atmosfera muito particular. Para além do poder da percussão bombástica, há uma linha orientadora de tradições e lendas Celtas, de onde o nome da banda também é originário. Um disco que revolve em redor de conceitos como amor e ódio, medo e prazer, tudo o que nos rodeia nesta existência.

Apresentado em digipack, tem o seguinte alinhamento:
  1. L'ame Enchainée
  2. De Profundis
  3. Call Of The Ancient Souls
  4. Fragments Of Dust
  5. Landscape Of Ice And Fire
  6. Le Serment
  7. Arcane Of Death
  8. Fall Of The Eagle
  9. Despair
  10. Repentance

domingo, 21 de março de 2010

[NOTICIA] Invocar o abismo ao estilo Canadiano

Já não ouvíamos nada dos Visions desde 2006, sendo que o seu último longa-duração data inclusive do ano anterior, daí alguma curiosidade sobre este "Summoning The Void" que nos chega agora via Cyclic Law.

A sua sonoridade sempre foi caracterizada por um sentimento de espaço e de dimensão algo invulgar noutras propostas semelhantes, e este novo disco continua essa senda iniciada em 2005 com "Lapse". Passagens mais solenes e austeras dão lugar a matrizes ritualistas onde vozes do abismo sussurram algo que não são propriamente palavras. Para que, por sua vez, sejam substituídas por sonoridades etéreas vagueando algures na escuridão, à procura de um invisível raio de luz, caminhando incessantemente em direcção ao vazio, ao abismo da alma.

Uma viagem quase espiritual, que representa bem o conceito deste projecto. Para além da realidade e do material, esta é uma jornada no espaço infinito do nosso pensamento. Mas como a materialidade também importa, de referir que a edição é apresentada numa embalagem A5 com nível qualitativo a que a Cyclic Law nos habituou, sendo limita a 1000 exemplares.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. Dawning
  2. Summoning The Void
  3. In The Midst Of Infinity
  4. Vortexed
  5. Invocation

sábado, 20 de março de 2010

[NOTICIA] Da Transilvânia para o mundo

Hoje acordei com vontade de regressar a uma banda que aprendi a respeitar e apreciar, e que têm um novo disco disponível. Refiro-me aos Negură Bunget, e só não o tinha feito antes porque ainda não tinha percebido no que ia dar a "novela" em que o colectivo Romeno se envolveu nos últimos tempos.

Fait-divers à parte, quem edita um disco genial como "Om" merece que pelo menos seja dada uma oportunidade a "Vîrstele Pămîntului" (traduzido por "As Eras da Terra"), o seu mais recente trabalho que irá ser em breve editado pela Aural Music.

Neste disco, a fisicalidade da terra embraça a espiritualidade que sempre foi apanágio da sua música. Um disco sobre o destino, mas também sobre conscientemente escolhermos a nossa forma de viver. A terra é de onde vimos e para onde vamos, e entendê-la e respeitá-la é uma forma de nos entendermos e respeitarmos a nós próprios também. Um disco que é uma ponte entre o mundo terreno e o mundo espiritual.

O destaque vai para a edição especial do disco, numa caixa em madeira com dimensões 27cm x 16cm x 4cm, gravada a fogo com o logotipo da banda e outras inscrições, e cheia com terra vinda da própria Transilvânia para estabelecer a ligação com o conceito aqui explorado. Na terra deposita-se a versão digipack em 8 painés do disco, assim como um poster exclusivo, um autocolante e um pin em metal. Para todos os coleccionadores e apreciadores dos Negură Bunget.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. Pămînt
  2. Dacia hiperboreana
  3. Umbra
  4. Ochiul Inimii
  5. Chei de rouă
  6. Tara de dincolo de negură
  7. Jar
  8. Arborele lumii
  9. Întoarcerea amurgului

sexta-feira, 19 de março de 2010

[NOTICIA] Mais um disco de Eldar

É verdadeiramente impressionante a regularidade editorial que os Eldar têm mantido nos últimos anos, sem que isso comprometa a qualidade do que nos apresentam - uma equação nada fácil de equilibrar. Depois da formação em 2004, têm-nos disponibilizado no mínimo um lançamento por ano, e desta feita chega a vez de "Amesha Spentas" ver a luz do dia.

Mais ou menos um ano depois do último "Sapere Aude", é novamente a Cold Meat Industry quem lança o novo trabalho. Uma mistura potente de Dark Ambient e Marcial bombástico, este disco é inspirado no trabalho de Goya, mas olhando para as suas obras sob uma perspectiva da filosofia oculta.

Recorrendo a uma miríade de sons sintetizados, samples, ferramentas (desde facas a madeira, passando por metais e tubos) e também gravações no terreno, recriam novamente a sua sonoridade atmosférica e sinistra num trabalho que não nos deixará indiferentes. Realce também para o trabalho gráfico, da autoria de Urban Alonso (conhecido artista Espanhol), que complementa muito bem a sonoridade de "Amesha Spentas".

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. Strange Madness
  2. The Insurgents Shot
  3. The Sleep of Reason Create Monsters
  4. The Truth, The History, The Time
  5. The Powder Brought Sludge
  6. Died The Truth
  7. The Courtyard of Fools
  8. Asmodea
  9. Death Beds
  10. Satourn Devouring One of his Sons

quinta-feira, 18 de março de 2010

[NOTICIA] Beco sem saída

Depois de alguns dias em redor de eventos, vamos voltar aos lançamentos que - por uma razão ou por outra - despertam a nossa atenção. Como este "The Way To Nowhere" dos Bleiburg, recentement lançado pela SkullLine.

Neste disco, Stefan Rukavina apresenta uma faceta um pouco diferente do que nos tem vindo a mostrar. Este é um disco minimalista, baseado em sonoridades 8-bit electrónicas, tipo robots do nosso imaginário colectivo. Apesar da descrição ser pouco entusiasmante, o disco apresenta-se como uma interessante incursão a esta electrónica minimalista e revela-nos uma faceta curiosa do trabalho dos Bleiburg.

Numa edição limitada a 100 cópias, o alinhamento proposto é o seguinte:
  1. We Will Walk Alone
  2. A Sign For A Sound
  3. Protect Your Shadow
  4. The Way To Nowhere
  5. Bits And Bites
  6. Galactic Angel
  7. Die Bastard, Die
  8. A Cold Reality
  9. Impressions Of Zagreb
  10. The Workpiece
  11. We Will Win
  12. Minimal Baby
  13. Fast Forward
  14. At That Moment
  15. Zero Stomping
  16. Feel The Energy
  17. We Are Robots
  18. I Love Your Body
  19. Back From Outta Space

quarta-feira, 17 de março de 2010

[EVENTO] Brendan Perry - Theatro Circo, Braga - 15/03/2010

EVENTO: Brendan Perry
LOCAL: Theatro Circo, Braga
DATA: 15 de Março de 2010, 22:00

Confesso que estive algum tempo a pensar no que iria dizer sobre o concerto de Brendan Perry, porque não conseguia expressar convenientemente por palavras o que foi vivido naquela segunda-feira à noite em Braga. Acabei por desistir - o que facilitou a coisa, diga-se de passagem.

Brendan Perry é um dos músicos mais influentes da sua geração, e a música que criou com os Dead Can Dance acompanhou-me durante grande parte da minha vida, assim como o continua a fazer, e estou certo que muitos que lêem estas palavras terão experiências semelhantes.

Devo também dizer que perdi a digressão que os Dead Can Dance fizeram aqui há uns tempos atrás, por isso ver Brendan ao vivo é o mais perto que podemos ficar dessa experiência. E a distância até acaba por ser pouca, uma vez que durante a noite foram várias as incursões ao catálogo desse mítico projecto, todas muito bem conseguidas - e recebidas, claro.

Brendan apresentou-se rodeado de músicos bastante jovens, o que representa bem a intemporalidade da sua música. Um teclista a tempo inteiro, mais uma alternância entre a baixista e o segundo guitarrista com um também segundo teclado, complementados por um competente baterista foi a receita para a noite - descontando a guitarra do próprio Brendan.

Claro que a competência técnica e de execução esteve sempre presente, em alguns momentos de forma brilhante, mas o que continua a impressionar é a figura central de Brendan, sob duas perspectivas que acho que são igualmente relevantes.

Primeiro, a voz. Meus caros, e que voz! Parece não sentir o passar dos anos, e ouvir todas aquelas variações entre o sussuro e o grito, com um timbre que nos acostumamos a associar a música de qualidade superior, é uma experiência por si só e que merece ser apreciada. Como o foi nessa noite.

Sempre simpático também, agradecendo várias vezes em Português, não se alongou na interacção com o público - uma pena, certo, mas nada que não fosse já expectável.

Depois, a intensidade. Músicas tão simples, apenas com guitarra, percussão e voz, mas com uma intensidade capaz de nos fazer arrepiar - esta sempre foi a fórmula mágica dos Dead Can Dance, e esteve presente em todo o seu esplendor ao longo desta noite.

Claro que nem sempre resulta. Alguns dos momentos da sua carreira a solo, incluindo músicas do novo disco, honestamente não resultam tão bem como outras do seu catálogo, e deixam ficar um travo a fillers. Comparando claro com o padrão tão alto de qualidade que nos habituou ao longo dos anos, porque muitos outros projectos matariam para ter fillers deste calibre na sua discografia. Mas, quando estamos a falar da quase perfeição, chegar apenas perto já não é suficiente...

De qualquer forma, nada que tenha comprometido a noite, seja de que forma for. Brendan Perry passeou classe pelo Theatro Circo, e a entusiasta recepção que teve motivou dois encores e uma sala cheia que teve certamente aquilo que foi procurar a Braga - uma noite de música excelente, do melhor que se faz neste espectro sonoro.

Uma palavra final para o próprio Theatro Circo, uma sala nobre que merece muitos mais espectáculos. Sem dúvida uma das melhores salas em que tivemos o privilégio de estar. Até à próxima!

terça-feira, 16 de março de 2010

[EVENTO] Clan Of Xymox de regresso ao nosso país

Já não é a primeira vez que os temos por cá, mas é sempre um prazer receber novamente os Clan Of Xymox no nosso país. Senhores de uma sonoridade inconfundível e de uma carreira que fala por si, são uma das bandas na vanguarda do auto-denominado movimento Gótico, mas suficientemente interessantes para romperem com os habituais clichés.

No próximo dia 1 de Maio subirão ao palco do Cine-Teatro Corroios, muito bem acompanhados dos projectos nacionais Phantom Vision e La Chanson Noire, para uma noite que será tendencialmente negra mas com certamente muitos momentos de boa música.

Marquem na agenda e encontramo-nos por lá.

segunda-feira, 15 de março de 2010

[EVENTO] Brendan Perry em Braga logo à noite

Ontem foi a primeira data de Brendan Perry em Portugal, em Lisboa no Santiago Alquimista, e hoje continua no Theatro Circo em Braga, pelas 22h.

Não tendo sido possível a presença em Lisboa ontem, hoje certamente lá nos encontraremos por Braga, para presenciar uma actuação de um verdadeiro génio da música, e uma das musas inspiradoras de referência de toda uma geração.

Não será facilmente repetível, por isso o melhor é mesmo estar lá para presenciar a performance de Brendan Perry. Quem esteve ontem por Lisboa, diga também qualquer coisa, para sabermos como foi!

domingo, 14 de março de 2010

[EVENTO] Cabaret Seixal 2010 - Mundet, Seixal - 13/03/2010

EVENTO: Cabaret Seixal 2010, Festival Spoken Word (Aires Ferreira, David Soares, Gilberto de Lascariz, Hyaena Reich, Melusine de Mattos)
LOCAL: Antigos Refeitórios da Mundet, Seixal
DATA: 13 de Março de 2010, 23:00

Foi num aprazível local perto do rio que tomou lugar um dos mais interessantes eventos que tivemos o prazer de presenciar nos últimos tempos.

O Cabaret Seixal 2010 tomou partido das condições proporcionadas pela câmara municipal e organizou uma noite de performances spoken word que não só se transformou num evento muito especial como lançou caminho a algo que certamente terá outros episódios no futuro.

Sempre acompanhados por Charles Sangnoir ao piano e de improviso, todos os artistas tiveram também uma projecção vídeo a acompanhar a sua prestação, no que foi um complemento muito positivo ao seu desempenho.

A noite começou com Aires Ferreira, e dificilmente poderia ter começado de melhor maneira. Aires é um verdadeiro manipulador da palavra, e um entertainer por natureza, sendo um prazer fazer parte da audiência que ele manipula com mestria.

Com uma actuação baseada em excertos da sua obra, incluindo o recente "Ruína", e também com um tributo a Charles Sangnoir (através de uma interpretação de "O Bordel de Lucífer"), o que se destaca em Aires Ferreira é a interacção expontânea que é capaz de encetar com o público, e a total ausência de indiferença com que acabar por nos deixar. É impossível passar a sua actuação sem um sorriso, até uma eventual gargalhada, ou porque não um momento de asco - tudo o que cause uma reacção, e muitas houve durante a sua actuação. Brilhante.

Seguiu-se David Soares, um dos nomes mais conhecidos no alinhamento, principalmente através dos seus mais recentes romances.

David optou neste caso por apresentar um texto essencialmente versando sobre a cor negra, nas suas mais variadas ramificações, fazendo uso do dom da palavra que tão presente está na sua obra.

Numa toada mais estática, sempre sentado ao longo da leitura do seu texto, o que impressiona - para além da qualidade, claro - é a capacidade expressiva para ininterruptamente apresentar-nos um longo trabalho, sempre colocando emoção nas palavras e não deixando espaço para um momento único de aborrecimento. Algo verdadeiramente apenas ao alcance de uns poucos.

Quando Gilberto de Lascariz subiu ao palco, muitos não esperariam a actuação visceral que nos proporcionou.

A melhor palavra que encontro para o descrever é "senhor". Porque, para além do respeito que a sua obra nos merece, a forte imagem que a sua personagem deixa no palco é bem latente de uma forte impressão, de uma marca característica.

Versou sobre os sete sacramentos do Diabo, sem a ajuda de qualquer papel ou auxiliar de memória. A saber: urina, fezes, sangue, sémen, lágrimas, leite, vómito. Mas não é possível replicar por palavras o efeito que causou na audiência: desde nojo a ultraje, gritos de "cala-te" e pessoas que pura e simplesmente abandonaram a sala, tudo aconteceu. E isto é o máximo que podemos pedir numa actuação deste tipo, inerentemente provocadora: que deixe uma marca, que cause reacção. Gilberto conseguiu-o para além das expectativas, e assinou uma das melhores actuações da noite.

Já Hayena Reich optou por uma toada mais poética, que acabou por ser também refrescante no alinhamento da noite.

Com uma pujante entrada em cena, capaz de despertar qualquer incauto a quem a noite começasse a pesar, a toada que marcou foi sempre mais relaxada, talvez até mais introspectiva, e funcionou como um bâlsamo nas feridas recentemente abertas.

Declamando palavras atrás de palavras, introduzindo um pouco de Francês também na sua actuação, guiou-nos através dos seus pensamentos e performances, acompanhando as palavras com gestos e tornando a sua prestação dinâmica e motivo de constante interesse.

Coube a Melusine de Mattos encerrar a noite, com a prestação mais mexida e dinâmica, onde a interacção com a prestação musical de Charles Sangnoir esteve mais evidente.

Graciosa nos seus movimentos, bailando enquanto declamava odes poéticas que brincavam com o sentido das palavras, tomava folhas que rasgava quando deixavam de lhe serem úteis e colocava os seus detritos num caldeirão, qual bruxa contemporânea.

No final, com a última folha lida e interpretada, chegou-lhe o fogo de uma vela presente no palco e com ela acendeu o rastilho que consumiu todas as outras, entretando descartadas, num clímax da sua actuação que acabou por representar também um final apropriado para o evento.

Cinco artistas diferentes, com também diferentes interpretações e actuações, mas que se complementaram de forma perfeita para tornar a noite num evento especial. Resta-nos esperar pelo próximo, e que tenha tanta qualidade como este!

sábado, 13 de março de 2010

[EVENTO] Hoje é dia de escolher - Lisboa ou Porto

Pena que dois interessantes eventos decorram no mesmo dia em duas cidades diferentes do país, porque pessoalmente gostaria de marcar presença em ambos. Mas Porto e Lisboa têm público suficiente para tornar ambos num sucesso, pelo que resta uma escolha difícil:



















Pela minha parte, vemo-nos no Seixal - quem vá ao Porto, deixe depois ficar algumas palavras sobre como correu o concerto!

sexta-feira, 12 de março de 2010

[NOTICIA] Mais uma exclusividade dos Der Blutharsch

Poucas bandas têm o estatudo de culto dos Der Blutharsch, que lhes permitem fazer umas "brincadeiras" como esta e terem sucesso com isso.

Estando já a trabalhar no seu próximo disco, a sair algures no início de 2011, resolveram preparar um aperitivo para esse prato principal na forma de um vinil 7'' limitado apenas a 33 cópias e disponível apenas no site da WKN.

Um item tão exclusivo será obviamente alvo da cobiça de todos os coleccionadores e apreciadores da música dos Der Blutharsch, mas com um preço de venda nos 111€, deveremos esperar de facto algo muito especial - e já só muitas poucas cópias estão disponíveis, por isso apressem-se antes que seja tarde demais!

Entretanto, podem ouvir um pequeno teaser de uma das faixas do próximo disco na página principal da WKN, para poderem ver qual será a direcção sonora dos Der Blutharsch no futuro.

quinta-feira, 11 de março de 2010

[NOTICIA] Atomine Elektrine reeditado

Atomine Elektrine é um dos projectos de Peter Andersson que, apesar de não ser dos mais profícuos (apenas 6 títulos lançados em quase 20 anos de actividade) tem-nos trazido interessantes momentos de sonoridades electrónicas inspiradas quer na vastidão do espaço sideral, quer na miniaturização dos átomos que compõem tudo o que nos rodeia.

Originalmente lançado em 1999, "Archimetrical Universe" é agora reeditado pela Eternal Pride Productions, e reflecte bem tudo o que o projecto Atomine Elektrine é. Bastante fiel ao original, com uma moderna produção e com um trabalho gráfico renovado, esta nova versão tem também o atractivo de acrescentar três faixas bónus da mesma sessão de gravação.

Estes bónus tinham sido já editados em 2007 na versão especial (e muito limitada) em caixa de "Nebulous", como um CDr adicional a essa edição, mas assim ficam disponíveis a todos aqueles que queiram apreciar a totalidade do trabalho de Peter neste disco. Sonoridades tão vastas como o espaço sideral, atmosferas intensas como a força dos átomos, esculturas sonoras só ao alcance de alguém com o seu talento, este pode muito bem ser o melhor trabalho de Peter sob a designação Atomine Elektrine.

A edição é limitada a 1000 exemplares, e apresenta o seguinte alinhamento:
  1. Tithonium Chasma
  2. Sagittarius Cloud
  3. Cygnus Loop I
  4. Arsia Mons
  5. Hydrogen II Region
  6. Archimetria
  7. Ishtar Terra
  8. Cygnus Loop II
  9. Amphitrites Patera
  10. Cygnus Loop III
  11. Hesperia Fossae
  12. Aeolis Mons
  13. Morphology
  14. Hesperia Dorsum
Já que estamos a falar de Atomine Elektrine, ficam também a saber que "Zektor X", uma demo em cassete lançada em 1993 com cinco faixas, que é o primeiro lançamento sob esta designação, esta também disponível numa versão alargada com seis faixas extra inéditas directamente para download a partir do site de Peter Andersson.

quarta-feira, 10 de março de 2010

[EVENTO] Duas lendas britânicas juntas em palco

O Reino Unido sempre foi profícuo em gerar projectos musicais de qualidade, alguns dos quais seminais para todo um género. Entre muitos dos nomes que compõem o seu vasto reportório, hoje interessam-nos dois em particular.

Sieben (na figura do virtuoso Matt Howden) e Rose McDowall vão partilhar o palco do Hare and Hounds em Birmingham, juntamente com Joanna Guail dos SonVer, no próximo dia 8 de Abril de 2010.

Uma excelente oportunidade para podermos apanhar alguns dos melhores nomes da música em geral, sem limites geográficos, numa altura em que o tempo estará porventura melhor pelas terras de Sua Majestade.

terça-feira, 9 de março de 2010

[NOTICIA] Uma fonte cheia de sangue

Desde 2008 que esperavamos uma continuação do bom trabalho que os Simulacra tinham vindo a fazer até à altura, mas foi preciso esperar até agora para podermos apreciar "There Is A Fountain Filled With Blood", pela mão da ConSouling Sounds e No Angels Productions.

Este nova incursão do projeto de Miguel Boriau apresenta-nos cerca de 45 minutos de Dark Ambient mesclado com Drone, em que fragmentos de luz penetram na espessa escuridão dos Simulacra. Sonoridades viscerais, quase provindas do seio do planeta e dos confins das brumas, movimentam-se lentamente para dentro do nosso cérebro, evoluindo até criar a parede sonora que os Simulacra almejam. Um trabalho que cresce connosco e que merece o tempo de o explorarmos.

A edição é limitada a 500 cópias, numa embalagem de maior dimensão do que o habitual (12,5 x 15 cm), e apresenta o seguinte alinhamento:
  1. Unsullied By The Touch Of Time
  2. There Is A Fountain Filled With Blood
  3. In Solitary Confinement
  4. I Have No Blood | I Have No Heart
  5. Above Me Only A Shimmering Light

segunda-feira, 8 de março de 2010

[NOTICIA] Nova vida para a segunda parte da trilogia

Há alguns meses atrás anunciamos o lançamento de "The Empty Circle PartII - Rastos de Sangue e Fragmentos da Tradição", a segunda parte de uma trilogia onde os Joy Of Nature exploram o seu conceito lírico e sonoridade como nunca o tinham feito antes.

Agora esse disco, originalmente editado pela Ahnstern, ganha uma nova vida, com uma edição bastante particular. Mas nada como dar a palavra ao próprio autor e ouvir o que Luís Couto tem a nos dizer sobre este novo lançamento:

"The Joy of Nature está a preparar uma edição especial de “The Empty Circle, pt. 2” com o CD original lançado pela Ahnstern, assim como um CD-r contendo o videoclip que Alfonso Llévano realizou para a canção “Tanchão” + 4 faixas das sessões das duas primeiras partes de “The Empty Circle”. Não havíamos pensado nisto até que duas coisas aconteceram praticamente ao mesmo tempo: a notícia que o videoclip ficou pronto e, quando estávamos a fazer uma limpeza em CD-rs de backup, notámos que haviam faixas inéditas bastante boas e que gostaríamos de as disponibilizar de alguma forma. Não sabemos quantos exemplares iremos fazer desta edição especial (não muitos, uma vez que estamos limitados ao stock que temos de “The Empty Circle, pt. 2”), de forma que quem esteja interessado, por favor entre em contacto connosco."

Um excelente pretexto para adquirirem um excelente disco, se ainda não o fizeram.

domingo, 7 de março de 2010

[NOTICIA] Uma descoberta curiosa

Depois de em 2008 se terem estreado nas edições com um split com os americanos Vae Victus, os Durch Heer Und Kraft lançam-se agora nos trabalhos em nome próprio com "Verloren Vnd Gefvnden / Elveszett & Megtaláltatott" pela SkullLine Records.

No entanto, não é ainda um longa-duração de originais, mas antes uma compilação de faixas ao vivo e compilações, incluindo também algumas inéditas. As primeiras 7 faixas são do concerto que deram na sua Hungria natal em Novembro de 2009, e as restantes 5 dividem-se entre inéditos e faixas de compilações.

A sonoridade apresentada é um misto de Neofolk enraízado na tradição Húngara com elementos clássicos e modernos para criar uma apresentação em nome próprio bem interessante. Edição em CDr e limitada a 100 cópias, pelo que não servirá ainda para levar o nome dos Durch Heer Und Kraft a todo o lado, mas é um interessante primeiro passo.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. Der Krieg (Intro)
  2. Quis Contra Nos?
  3. A Vén Zászlótartó (Der Fahnenträger)
  4. Elindultam... (Begonnen)
  5. Mohács (Leute Und Trümmer)
  6. Europa Calling (Forthcoming Fire Cover)
  7. ...Auf Die Sonne! (Outro)
  8. Reichsmusiktag (Intro)
  9. Schwarzes Moskau
  10. Mit Gott, Ohne Angst
  11. Ki Bõven Vet (Wer Da Kärglich Sät)
  12. Der Unbekannte Soldat
  13. Hû Leszek! (Treue)

sábado, 6 de março de 2010

[NOTICIA] Uma reedição de Collection D'Arnell Andrea

Foi no já longínquo ano de 1996 que os Collection D'Arnell Andrea lançaram "Cirses des Champs", um dos poucos títulos do seu catálogo que ainda não tinham sido reeditados para gáudio de todos os que apenas mais recentemente conheceram o projecto Francês. Lacuna agora colmatada pela Prikosnovénie.

Este disco marcou o regresso a uma inspiração mais bucólica, uma longa balada que percorre um conjunto bastante grande de sentimentos. Sempre mesclando a sonoridade eléctrica com a melodia, e com um sentimento por vezes quase litúrgico, os Collection D'Arnell Andrea têm um cunho muito pessoal e uma abordagem muito particular à música - o que podemos agora recuperar com esta reedição.

Apresentado em digipack, este trabalho apresenta o seguinte alinhamento:
  1. Le Cirses des Champs
  2. L'Andain
  3. Le Lierre
  4. L'Ivraie
  5. Les Nielles
  6. Les Prêles
  7. Les Ronces
  8. Les Mauves
  9. L'Armoise
  10. L'Ortie
  11. Les Buis
  12. Une Ronce (Wherever You Go) (faixa bónus para Mac ou PC)

sexta-feira, 5 de março de 2010

[NOTICIA] Uma rádio nacional a seguir com interesse

A Internet veio de facto revolucionar completamente uma série de coisas, desde a forma como comunicamos e interagimos com o que e quem nos rodeia, até a coisas tão triviais como a rádio que ouvimos. O advento de web radios tem vindo a ser fomentado nos últimos anos, e hoje deixamo-vos um link que merece ser seguido com atenção.

Talvez a mais conhecida dentro das sonoridades que nos interessam seja a Aural Apocalypse, mas hoje a que nos interessa é a Warfare Radio, um projecto nacional ainda a dar os primeiros passos mas que merece alguma atenção.


Essencialmente focada em sonoridades mais pesadas, o destaque acaba por ir para o programa "Escape", com audição às segundas-feiras das 20:00 às 22:00, em que o Dark Ambient, Drone, Ritual, Noise e Experimental têm lugar cativo. Pode ser que em breve também tenhamos lugar para sonoridades mais dentro do espectro (Neo)Folk, Neoclássico, Ambiental e afins, por isso mantenham a Warfare Radio debaixo de olho - e de ouvido!

quinta-feira, 4 de março de 2010

[NOTICIA] Um tributo a Edgar Alan Poe

O Immundus é um artista profícuo: ainda há pouco tempo atrás falavamos de um disco dele, e eis que nos chega outro às mãos - virtualmente, claro. Tem selo Hypnotic Dirge Records, mas está disponível para download livre no site do projecto.

"Poemia" é, antes de mais, um tributo a Edgar Alan Poe. Fortemente baseado no seu trabalho literário, é também um conjunto de três peças distintas com o conceito em comum e com o Dark Ambient apanágio de Immundus a ligá-las num fluxo contínuo de texturas sonoras. Um trabalho interessante e que com o facto de estar livremente disponível se espera que faça chegar o nome Immundus a uma audiência mais vasta - pelo menos a qualidade do que é apresentado assim o merece.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. The Sleeper
  2. Alone
  3. Spirits of the Dead

quarta-feira, 3 de março de 2010

[NOTICIA] Mais um regresso às edições muito antecipado

Já mais de uma vez por aqui dissemos que 2010 promete ser um ano de grandes edições! E, para o comprovar mais uma vez, aqui temos o novo disco dos Ataraxia.

Três anos depois de "Kremasta Nera", os génios Italianos regressam com "Llyr", editado pela Prikosnovénie. Nome do instrumento dos bardos e dos poetas líricos Gregos, este título remete também para a graciosidade e nobreza dos cisnes, que aliás adornam a capa do disco.

A nível sonoro, uma larga panóplia de instrumentos criam texturas sonoras entre o (Dark) Folk e o Neoclássico, na típica sonoridade dos Ataraxia, sempre com a voz de Francesca em destaque - desta feita acompanhada de vozes masculinas também. Uma história contada como tão bem os Ataraxia sabem fazer, inspirada por mitos pagãos e pela celebração feminina da Natureza. Um disco absolutamente recomendado!

O digipack apresenta o seguinte alinhamento:
  1. Sigillat
  2. Scarborough Fair
  3. Quintaluna
  4. Llyr
  5. Elldamaar (Part 1)
  6. Evnyssien
  7. Klepsydra
  8. Elldamaar (Part 2)
  9. Payatry Mantra
  10. Borea

terça-feira, 2 de março de 2010

[NOTICIA] 9ª dos Rajna, 1ª em Portugal

Ao nono disco de originais os Rajna estreiam-se por uma editora nacional, neste caso a Equilibrium Music. "Offering" é então o resultado dessa colaboração, continuando a senda musical e cultural do duo Lefebvre através do Mediterrâneo, onde Oriente e Ocidente se cruzam.

Fazendo uso de uma larga miríade de instrumentos acústicos, os Rajna regressam às suas raízes neste trabalho, recuperando sonoridades étnicas e melodias orgânicas numa atmosfera melancólica, deixando em segundo plano a vertente mais electrónica e moderna.

Para além da edição em CD, a Equilibrium preparou também um pacote limitado a 150 cópias incluindo a primeira incursão dos Rajna em vinil, a versão CD e um postal. Não podia faltar o toque de qualidade superior às suas edições, como nos têm vindo a habituar.

O alinhamento completo é o seguinte:
  1. The Arrival
  2. Ephesus
  3. Cycléades
  4. Epidauros
  5. Illa Saldé
  6. Eleusis
  7. Offering
  8. The Dance of Cléomene
  9. Never Land
  10. Quiet Hour

segunda-feira, 1 de março de 2010

[NOTICIA] O marisco continua invejoso quase 18 anos depois

Originalmente lançado em 1992, "Revenge Of The Selfish Shellfish" foi o primeiro disco longa-duração que marcou a colaboração entre Steven Stapleton e Tony Wakeford, e que a Robot Records recupera agora numa reedição bastante interessante.

O disco apresenta uma sonoridade etérea, um misto de músicas e surrealismo que marca um estilo não directamente abordado por qualquer um dos músicos nos seus principais projectos. Através de narrativas e texturas sonoras ricas, o ouvinte é transportado para destinos no mínimo peculiares, algures entre os sonhos e a realidade.

Esta reedição apresenta o trabalho gráfico original e audio remasterizado, incluindo ainda um disco bonus adicional com misturas inéditas oriundas das sessões de gravação e outras feitas mais recentemente, tudo empacotado num formato de luxo com um livreto de 6 painéis.

O alinhamento completo é o seguinte:
    CD 1
  1. Falling From Heaven
  2. Amoeba
  3. Amphimixis
  4. Revenge Of The Selfish Shellfish
  5. Walk The White Ghost
  6. Lucifer Before Sunrise
  7. Flower Dream Song
  8. Our Lady Of The Wild Flowers
  9. The Frightened City
  10. Melancholy Of The Street
    CD2
  1. The Frightened City (Nameless Dread Mix)
  2. Whelk
  3. Mussel
  4. Sea Slug
  5. Oyster Sauce Remix
  6. Slower Dream Fong
  7. Our Lady Of The Bile Flowers
  8. The Frightened City (Clubbed To Death Mix)