[NOTICIA] Porque é que o Sr. Nightbird não gosta de mirtilos?

Esta é a intrigante pergunta que os Albireon nos deixam com o seu mais recente trabalho. "Mr. Nightbird Hates Blueberries" foi lançado pela Old Europa Cafe, e é mais do que um simples disco - trata-se de uma história contada também pelo desfilar de artistas convidados, uma comédia dramática sobre passáros bêbados, aranhas gozonas, garrafas vazias e almas perdidas.

Um manuscrito estranho que conta a história de personagens bizarras é a base deste disco, algures num sótão perdido e escondidas por inúmeras garrafas partidas. Não se pode dizer que não seja um conceito original, para um disco gravado entre final de 2008 e início de 2010.

A nível sonoro, temos aqui emoção a rodos em forma de baladas Neofolk e alguma experimentação ambiental, tendo os Albireon partilhado o bolo de mirtilo com alguns convidados especiais: David E. Williams, Lloyd James, Sonne Hagal, Future Whirl e Die Weisse Rose prestam o seu contributo reforçando as múltiplas texturas do disco e contribuindo para a festa do Sr. Nightbird. Só falta mesmo descobrir porque é que ele não gosta de mirtilos, mas para isso nada melhor do que ouvir o disco...

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Sad prelude for a dead mosquito
2. A lone house under a blooming moon with Lloyd James
3. Mr. Nightbird hates blueberries with David E. Williams
4. Shy spiders’ parade performed by Future Whirl
5. Portrait of a dusty night with Sonne Hagal
6. The spiders’ corner with Lloyd James
7. Summer of lost souls with David E. Williams
8. The Horsetails with Die Weisse Rose
9. Requiem for shallow birds performed by Future Whirl
10. Shrimpy among the stars (lullaby version) with Sonne Hagal
11. Mr. Nightbird’s unpredictable heaven with David E. Williams
12. Shrimpy Among The Stars with Sonne Hagal (faixa bónus)

[NOTICIA] Da Rússia para o mundo

O último longa-duração de originais dos Moon Far Away datava já de 2005, tendo entretanto editado alguns lançamentos na sua Rússia natal. Mas eis que chega "Minnesang" para colocar fim a essa longa espera.

Com edição na Rússia e países pós-Soviéticos pela Shadowplay Records e no resto do mundo pela Ahnstern, este disco vem reforçar o estatuto dos Moon Far Away quer no mundo Dark Folk / Neofolk, quer também no Neoclássico ou Gótico. São uma das melhores bandas Russas, e uma das mais conhecidas além-fronteiras.

"Minnesang" é um disco moderno, enraízado na matriz sonora apanágio do colectivo Russo, mas também com elementos ritualistas e onde diferentes estilos se fundem perfeitamente. O conceito do disco revolve em redor do arquétipo feminino na arte contemporânea, incorporando também letras em Russo como demonstração do afecto às suas raízes culturais.

As duas edições (Russa e Europeia) partilham 11 faixas, sendo que a 12ª é diferente em cada uma. O alinhamento completo é o seguinte:

1. И Свет Во Тьме Светит
2. Олюшка
3. Goe, And Catche
4. Deus Amet Puellam
5. Памятью
6. Путешествие Королевича, часть I. Лунный Остров
7. Путешествие Королеквич, часть II. Новый Сон
8. Franciska
9. Witchcraft By A Singing
10. Мама Русь
11. Хајте Браћо Белој Цркви
12. Будем Жить (Edição Russa)
    Шумит, Гудит (Edição Europeia)

[NOTICIA] Um compêndio de belos nomes

Pela mão da Eternal Soul Records chega-nos uma compilação bastante interessante. Sempre ingrato o tema das compilações - mais do que muitas se perderam no efeito manta de retalhos, e mais do que essas são povoadas por fillers, momentos dos quais nunca sentiremos a falta.

Felizmente este "Conpemdivm" não parece sofrer de nenhum desses males. Recheado de nomes fortes em diferentes sonoridades, oferece uma selecção cuidada de faixas dos anos 2004 a 2009.

A edição é apresentada num invólucro de cartão, com um livreto muito simples de duas páginas e um excelente grafismo. A edição é limitada a 1000 exemplares, e afigura-se uma excelente proposta para conhecer algumas boas bandas (muitas das quais já aqui abordadas mais do que uma vez).

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Karjalan Sissit - Haulikolla Hommat Järjestykseen
2. Galerie Schallschutz - Electrical Nerve Gas
3. TRIARII - Legio VI Ferrata
4. Karjalan Sissit - Tanssit On Loppu Nyt
5. Axon Neuron/Vagwa - Observers New Europa (Connected) (Live)
6. Axon Neuron/Vagwa - Untitled II
7. Karjalan Sissit - Har Du Horat Runt På Campingen?
8. Phelios - You Cannot See the Dragons Eyes
9. TRIARII - Victoria
10. Brachial Palsy - Palsy
11. Phelios - Entering Vortex
12. TRIARII - Europa
13. Brachial Palsy - Hell 9000
14. TriORE - Victory Rising

[ANÁLISE] Brendan Perry - "Ark" [CD - 2010]

BRENDAN PERRY

Ark [CD]
Cooking Vynil

Deve ser das coisas mais ingratas para um músico, criar sob uma denominação mas ser constantemente associado a outra. Sem ter a experiência, calculo que seja algo como um misto de orgulho e estigma, mas talvez seja melhor perguntar a Brendan Perry como é que ele vive esse sentimento ao não conseguir desligar o seu trabalho a solo da sua carreira passada com os Dead Can Dance. É quase ingrato estar constantemente a referir esse passado, não fossem duas razões: é talvez uma das maiores instituições da Música das últimas décadas, e isso acontece apenas ocasionalmente na História (seria autismo não o reconhecer); e este novo disco a solo, "Ark".

Este é o trabalho em nome próprio de Brendan que mais se aproxima do seu legado com DCD (e prometo que é a última vez que falo deles nesta análise), quer a nível sonoro quer a nível conceptual / espiritual. É um disco muito alicercado nos ambientes criados pelos teclados e sintetizadores, e isso explica o sentimento global que "Ark" deixa ficar no ouvinte (quem os viu na recente passagem por Portugal pôde constatar que existem dois teclistas no alinhamento, embora um deles apenas em part-time). Sonoridades etéreas, sonhadoras, que nos transportam facilmente para um mundo diferente e que Brendan cria particularmente para apresentar a sua música. Resulta na perfeição, porque a partir do momento em que colocamos os auriculares e carregamos em play, a viagem só acaba quase 1 hora depois.

Mas não é só de ambiente que o disco vive, bem pelo contrário. A sua principal força reside nas canções, composições complexas que se baseiam na ambiência mas que lhe acrescentam uma camada de percussão extremamente sólida (como os alicerces que evitam que a sonoridade se perca no éter), elementos eléctricos e acústicos dependendo do que a música em questão peça, e algumas incursões mais eclécticas - por exemplo, nos elementos orientais, trip-hop ou electrónicos que povoam algumas passagens de várias músicas. É um disco que requer várias audições para ser absorvido, onde vamos descobrindo, camada após camada de som, detalhes deliciosos que fazem toda a diferença, e que cresce connosco a cada vez que roda no leitor. Como um vício, acabamos sempre por voltar para mais uma rodada.

Mas o melhor ficou para o fim. Se repararam, ainda não se referiu a participação particular de Brendan Perry num disco lançado com o seu nome, mas foi intencional. "Ark" seria inclusive um bom disco instrumental, mas é a voz que o transporta para um nível superior. Aquela voz inconfundível de Brendan, num timbre, colocação e - acima de tudo - carga emotiva que consegue transferir para o ouvinte, esse "pormaior" é o que distingue este disco dos demais e o coloca num patamar qualitativo muito alto. Letras incisivas, focando temas sociais prementes como a guerra (logo na abertura "Babylon" ou mais tarde em "This Boy") e a política (numa crítica fantástica em "The Bogus Man"), e deixando espaço para interpretações verdadeiramente sentidas e notáveis (como em "Wintersun", talvez um dos pontos altos do disco), virtualmente todas as faixas têm algo que nos prende a atenção de forma particular.

Brendan Perry é já um mito vivo, mas não precisa de ser "assombrado" pelo seu passado - a sua carreira a solo é mais do que impressionante, e "Ark" é um disco fantástico que merece todo o destaque e atenção que lhe deve ser dado. Arriscaria a dizer que será talvez um dos melhores trabalhos que Brendan editou, e isso - como é fácil de perceber - é algo que não se pode dizer de ânimo leve. "Ark" merece-o.

Lurker

[NOTICIA] Hugin e Piette juntos em disco

Pela mão da Steinklang Industries chega-nos uma proposta bastante interessante: um disco repartido por Hrossharsgrani e Dead Man's Hill, numa mistura de Marcial, Industrial, Ambiente e Electrónica de duas das mais notáveis mentes criativas do momento.

"Dead:Meat" de seu nome, este disco apresenta duas partes distintas. Na primeira, "From The Ashes", assinada por Hugin, temos cinco composições das mais complexas e maduras que Hrossharsgrani nos apresentou até ao momento, directas e incisivas. Na segunda, "Apocalyptic Reporters", assinada por Piette, temos cinco épicos monumentais, mais intensos e orientados ao formato canção do que tem sido apanágio em anteriores lançamentos.

Uma boa forma de apreciarmos música de qualidade, este lançamento é albergado numa elegante caixa A5 e a sua pouco mais de hora de música é recomendada a todos os que têm nestas sonoridades a sua preferência.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Hrossharsgrani - Come My Phoenix
2. Hrossharsgrani - Znischy Jih
3. Hrossharsgrani - Countess Bathory
4. Hrossharsgrani - Warriors Of The Wasteland
5. Hrossharsgrani - Down There
6. Dead Man's Hill - The Birth Of Death
7. Dead Man's Hill - Mother Destruction
8. Dead Man's Hill - And Nature Created Yellowstone
9. Dead Man's Hill - The Dangerous Emptiness
10. Dead Man's Hill - All Saints Day Rituals: To Baron Samedi

[NOTICIA] Sintra preservada para a posteridade

No dia 14 de Novembro do passado ano, Sintra foi palco de um concerto memorável - falamos dele aqui, marcamos presença, e foi uma noite que ficará para sempre na nossa memória. E pode ser agora partilhada por quem não conseguiu marcar presença fisicamente.

Apropriadamente intitulado "Sintra", é um lançamento da Tursa destinado a preservar a actuação de Tony Wakeford e Andrew King como Duo Noir. A maior parte das músicas pertencem ao catálogo dos Sol Invictus, mas temos também aqui algumas raridades que só muito esperadicamente são apreciadas ao vivo (como "Night Forever", "Death's Head" ou "Black Crusade").

O alinhamento completo é o seguinte:

1. We Are The Dead Men (Wakeford)
2. An English Garden (Wakeford)
3. Edward (tradicional, arr. Wakeford/King)
4. Eve (Wakeford)
5. The Last Train (Wakeford)
6. Worcester City (traditional, arr. King)
7. Night Forever (Wakeford)
8. Black Crusade (King)
9. Twa Corbies (tradicional, arr. Wakeford/King)
10. Death's Head (Wakeford)
11. The Wild Wild Berry (tradicional, arr. King)
12. Holy Water (Wakeford)
13. Blackleg Miner (tradicional, arr. Wakeford)
14. The Cruellest Month (Wakeford)
15. Have You News Of My Boy Jack (Kipling/Bellamy, arr. King)
16. Gethsemane (Kipling/Bellamy, arr. King)
17. Recessional (Kipling/John Bacchus Dykes, arr. King)
18. Down the Road Slowly (Wakeford)
19. All Alone In Her Nirvana (Wakeford)
20. Angels Fall (Wakeford)

[EVENTO] Leipzig é terra de boa gente

Bem, pelo menos quem organiza um festival como o de Treffen e tem na cidade um clube como o Lagerhof, não pode ser muito mau. :)

Desta vez o pretexto é simples: boa música. Alinhado com o Solstício de Verão, no próximo dia 19 de Junho teremos a presença em palco no referido clube dos Von Thronstahl (que jogam em casa), acompanhados dos Nihil Novi Sub Sole (oriundos da Holanda) e dos Seelenlicht (do Reino Unido).

A organização é da Equinoxe, o que também garante um mínimo qualitativo, e como é habitual a noite continuará depois das actuações propriamente ditas com a habitual celebração. Marquem na agenda e marquem presença!

[NOTICIA] Pouco não quer dizer pouca

Os Le Testament De La Lumière têm apenas dois discos no seu curriculum, o que é pouco em termos de quantidade mas não significada nada em termos de qualidade - que é o que realmente nos interessa. E como podemos ver em "Echoes Out Of Time", isso é o que não lhes falta.

Pela mão da Steinklang Records, este novo trabalho surge mais de seis anos depois da estreia, mas não se pense que foi demasiado tempo. Uma matriz sonora quase opressiva como esta demora a ser criada, e a sonoridade Dark Ambient mesclada com toques Neoclássicos e Marcial Industrial reside num equilíbrio frágil que tem que ser mantido de forma equilibrada. Uma banda sonora apropriada para esta época de obscurantismo em que vivemos.

Disponível em duas edições, a regular é apresentada numa caixa de DVD e limitada a 350 cópias, enquanto que a especial complementa essa oferta com um CDr adicional, contendo duas faixas bónus, e é limitada a 150 cópias.

O alinhamento completo é então o seguinte:

Edição Regular
1. Echoes Out Of Time
2. Retaliation ...And The Gods Have Smiled
3. Decline
4. Marsch Der Kolonnen
5. Moving Machines Waste Their Time In Dead Factory's - Pt. 2
6. Fernes Licht
7. Dome Of Skulls
8. Späte Mitternachtsstunde
9. Standing Stones
10. Dolmen
11. The Wind Tells Forgotten Times
12. Lulloden
13. Walking Through Desert Valleys
14. Cold Cell
15. Erebus

Faixas Bónus (Edição Especial)
1. Der Wind Hat Mir Ein Lied Erzählt
2. Dead Comrades Stand In Line

[ANÁLISE] Arditi / Signa Inferre - "Statues Of God / Invictis Victi Victuri" [10'' - 2009]

ARDITI / SIGNA INFERRE

Statues Of God / Invictis Victi Victuri [Vinil 10'']
Equilibrium Music

Um nome consagrado e uma estreia - é esta a proposta neste lançamento repartido entre os Arditi e os Signa Inferre. O modelo é bastante interessante, e a concretização acaba por resultar em pleno, o que torna este vinil 10'' um disco bastante interessante. Expliquemo-nos melhor.

Não é preciso falarmos muito sobre os Arditi - a sua carreira fala por si. As três faixas que assinam neste disco (ou melhor, duas, porque a primeira não é mais do que uma intro) não destoam no resto da sua discografia, mesmo considerando apenas a parte partilhada com a Equilibrium Music (que se iniciou em 2006).

Não serão também das mais brilhantes, talvez por terem caminhado um pouco mais para longe da sua matriz sonora original e terem introduzido elementos mais compassados, composições mais mid-tempo, numa toada que requer algumas audições para percebermos que continuamos a falar do mesmo colectivo Sueco que nos trouxe clássicos como "Marching On To Victory". Talvez "Statues Of Gods" seja o percurso que os Arditi pretendem seguir no seu futuro, mas para o confirmar aguardemos o próximo trabalho em nome próprio.

Já os Signe Inferre são uma muito agradável surpresa. "Invictis Victi Victuri" inicia de mansinho, com uma primeira faixa mais ambiental e etérea, mas é nas duas seguintes que o colectivo Germânico explana todos os seus argumentos. Uma toada marcial intensa e acutilante mesclada com elementos mais neoclássicos e vocalizações sampladas dão-nos uma sonoridade perto do épico (sem ainda conseguir atingir o apogeu, mas veja-se o quão bem resulta em "Deconstructo Creativae", a melhor das seis faixas deste disco) que será certamente refinada, depurada e melhorada em futuros trabalhos. Muito promissor.

Uma aposta acertada da Equilibrium Music, que consegue apresentar uma proposta fresca num panorama algo sobre-populado, acoplada a um nome com créditos firmados, e assim enriquecer o seu catálogo. Na forja estão já trabalhos de longa-duração por cada uma das bandas, previsivelmente a serem lançados pela editora nacional - e, a julgar pelo que temos neste lançamento, serão dois bons discos a ter em conta.

Lurker

[EVENTO] Hoje - La Chanson Noire + Aires Ferreira

Mais logo, na Fábrica de Som no Porto, a partir das 22h - apareçam!

[NOTICIA] A construção de um belo disco

Matt Howden é um músico profícuo, tendo-nos presenteado com um disco novo do seu projecto principal Sieben em cada ano, isto desde 2001 - "Star Wood Brick Firmament" é o 10º disco dessa série e mantém-na contínua. Esperemos que por muitos mais anos!

Novamente pela égide da Redroom Records (o seu próprio selo), apresenta-nos uma abordagem mais directa à sua sonoridade de eleição. Matt com o seu violino e com os habituais loops e vocalizações entrelaçadas com as geniais notas saídas daquelas cordas, demonstrando mais uma vez que é de facto um virtuoso.

O ritmo tem aqui também um papel preponderante, e a sua voz suave é o perfeito complemento para uma sonoridade etérea mas sempre intensa. A nível conceptual, também nada de muito complicado: histórias de vida, todas elas. Não é preciso mais quando se tem tudo o que é necessário.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Minack theatre
2. Sweet enough?
3. Build you a song
4. Long live the Post Romantic Empire
5. We wait for them
6. Donald
7. Crowhurst
8. Floating
9. Jack in the pulpit
10. Can’t stop this
11. There (Darkhearted)
12. We wait (Darkhearted)

[NOTICIA] Novo disco, nova casa

Depois de dois discos bem sucedidos na Cold Meat Industry, os Stormfågel lançam agora "Eldvakt", o seu terceiro longa-duração, pela Steinklang Industries.

Sempre mantendo a matriz Marcial a que são fiéis, incluem alguns elementos Folk/Pop na sua sonoridade que diversifica a paleta e lhes dá um atractivo peculiar.

Também retêm a inspiração que desde sempre esteve presente no conceito do projecto, nomeadamente o amor à Natureza, à história, a ausência de divindades e o declínio do Homem. Tudo elementos que se encaixam como uma luva na sonoridade criada pelos Suecos.

A Steinklang resolveu também editar o disco numa versão especial em caixa (para além da versão regular), adicionando-lhe um CDr de 3'' e uma t-shirt. Uma edição recomendada para todos os apreciadores da banda.

O alinhamento completo é o seguinte:

Edição regular

1. Håll Lågan Klar!
2. Den Bergtagna
3. Tichbornes's Elegy
4. The Dying Christian To His Soul
5. Der Mensch Ist Bald Vergessen
6. I Am The Pillar
7. Min Sångmö
8. Epitaph On A Army Of Mercenaries
9. God Appears, And God Is Light
10. Epigram CLXIII
11. Before Action
12. I See No More Then The Shadow Of Ghosts
13. Ny Nord
14. Nu Faller Skymningen
    

Disco bónus da edição especial
1. Jag Ville
2. Untitled
3. Jag Är En Idiot
4. Milrök II

[NOTICIA] Amor, vida e morte

"...Über Liebe, Leben Und Tod..." é o título do mais recente trabalho dos Leger Des Heils. Traduzido por algo como "Sobre Amor, Vida e Morte", é uma boa descrição do que tem sido a sonoridade melancólica e introspectiva do colectivo Germânico ao longo dos últimos anos.

Lançado pela Eis Und Licht, revela bem a evolução sonora dos Leger Des Heils desde a matriz Marcial até uma sonoridade mais negra do Darkpop actual, com ocasionais toques Neofolk nas composições.

É lançado numa versão regular, limitada a 400 cópias numeradas à mão, mas destacamos a versão especial (a da imagem), limitada a 155 cópias também numeradas à mão e incluindo um CDr adicional intitulado "Vita:Amoris:Mors" com 3 faixas adicionais, para além de um postal. Uma edição que vai certamente esgotar rapidamente, por isso apressem-se a obter o vosso exemplar.

O alinhamento completo é o seguinte:

CD
1. Dies Ist Der Tag
2. Verbrannte Erde
3. Geweihte Einigkeit
4. .. Über Liebe, Leben Und Tod ...
5. Sängerfart (Placatio Version)
6. The Strength Of Will (Vividus Version)
7. Wie Am Ersten Tag (Gratia Version)
8. Voran!
9. Geistesmahnung (Gloria Version)
10. Ewige Gegenwart (Instrumental)

CDr Bónus
1. Verbrannte Erde (Instrumental-Demo)
2. Vita Amoris Mors / The Seed
3. Der Schauende (Freiheit-Version)

[NOTICIA] Revisitar o primeiro trabalho dos Sturmpercht

Lançado originalmente em 2004 apenas em formato LP, "Stürm Ins Leben Wild Hinein!" foi o primeiro longa-duração dos Sturmpercht. Essa edição foi lançada em caixa de madeira, limitada a 375 cópias numeradas à mão, tendo sido reeditado em 2007 em formato CD mantendo o trabalho gráfico mas de novo limitado a 500 cópias. Manifestamente insuficiente.

Daí a Percht ter resolvido agora fazer uma nova reedição deste trabalho inicial do colectivo austríaco, num digipack de elegante efeito e com um trabalho gráfico renovado, desta feita sem limitações em termos de números de cópias.

O que aqui temos é Folk Alpino no seu melhor, estranho por vezes, festivo noutras, hinos de batalhas e de bebedeiras, sempre embebidos de muito humor. Uma pérola de música tradicional que convém recuperar e preservar.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Stürm ins Leben wild hinein!
2. Der Schlafende Wald
3. Des Blutes schwere Schuld
4. Nachtlied
5. Das Verlorene Königreich
6. Traumkampf
7. Der Lindwurm vom Tappenkar
8. Der Harung
9. Ewigkeit
10. Frisch Auf Zur Schlacht!
11. Chor Der Toten
12. s'Hendl
13. Die Rauriser Schnabelperchten (vídeo)

[NOTICIA] Primeiro lançamento a solo de Vinterriket em 2010

É verdade: estamos em Maio, e só agora Vinterriket edita o seu primeiro trabalho em nome próprio de 2010! Seria uma anedota com qualquer outro projecto, mas não com quem nos habituou a um fluxo de edições completamente fora do vulgar.

Em Fevereiro tinha já saído um novo split com Uruk-Hai, mas este "Nebelfluh" é o primeiro disco apenas de Vinterriket neste ano. Lançado pela Frozen Landscape Productions, tem duas faixas novas e é apresentado num vinil gatefold 7'', contendo um livreto de 16 páginas, numa edição limitada a 100 cópias numeradas à mão.

O alinhamento completo é o seguinte:

• Lado A - Nebelgefels
• Lado B - Nebelpfade

[NOTICIA] Uma longa espera...

Os Phase II são um projecto fundado por Mark Andrews e Nicholas Tesluk (dos seminais Changes), que lançaram um vinil 7'' em 1979 e estiveram activos durante cerca de 3 anos. Podem portanto constatar quão pouca exposição têm nos dias de hoje - tudo irá mudar com esta lançamento da Ahnstern.

"Afterglow" é o regresso às edições dos Phase II, que vai introduzir os novos ouvintes à sua sonoridade intemporal. Uma mistura de Folk e Progressiva, a sua música merece ser celebrada, assim como a reunião de Nicholas e Mark cerca de 30 anos depois da formação original.

No disco podemos apreciar 6 músicas do seu reportório original, todas gravadas aqui pela primeira vez, e algumas delas nunca antes ouvidas pelo público. Adicionalmente, todas as 5 faixas do seu único lançamento até à data estão aqui também incluídas, numa versão melhorada. E a melhor notícia de todas, uma música nova recentemente gravada, a atestar todo o potencial que este duo ainda tem para nos dar.

Finalmente, como se ainda não fosse suficiente, ainda incluído no disco está "Candle In The Night", um programa de rádio conceptual de 1978 que é aqui recuperado na íntegra. Tudo empacotado num belo digipack, com todas as letras no livreto assim como a história da banda em texto e em fotos. Um pedaço de história, e uma ponte entre o passado e o futuro.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. That's Alright
2. Sweet Lady Fair
3. Sandy
4. Never
5. Revelations
6. Goddess of Dreams
7. Fly Away
8. I Lost the Song
9. Glencoe
10. Just for You
11. Rest
12. Candle in the Night

[EVENTO] Mithras Garden Festival 2010

Este é um dos eventos mais interessantes que se repete ano após ano. O Mithras Garden Festival realiza-se na Alemanha, e a edição de 2010 tem a particularidade de contar com duas datas diferentes apesar de partilharem uma boa parte do cartaz.

A primeira data tem lugar no dia 25 de Setembro na região de Mechernich-Satzvey (perto da cidade dupla de Colónia e Bona), e contará com a presença dos Hekate como cabeça de cartaz, suportados pelos :Of The Wand And The Moon:, Der Blaue Reiter, Chorea Minor e Nothing Ends.

Já a segunda data realiza-se no dia 9 de Outubro na região de Löbau (perto de Dresden) e alterna um pouco o alinhamento. Assim, serão os :Of The Wand And The Moon: a fecharem a noite, com o suporte dos Hekate, Chorea Minor, Nothing Ends e Stein.

Duas datas diferentes, quase em linha recta mas em extremos opostos da Alemanha (mais ou menos a 700 quilómetros de distância uma da outra), unidas por um cartaz de qualidade que é um dos atractivos do Mithras Garden Festival.

[EVENTO] Procissão de Fogo em Vila Real

[NOTICIA] Mais um grande disco este ano

Dois anos depois de "Hallstatt", o seu último registo longa-duração de originais, os Allerseelen regressam com "Rauhe Schale" (traduzido para "Casca Rude") - não que tenham estado propriamente parados, isso nem sequer seria possível para Gerhard Petak, mas um novo longa-duração é sempre uma boa notícia.

A principal diferença neste disco do colectivo Austríaco é precisamente essa: foi criado como um verdadeiro colectivo. Se no passado Allerseelen em estúdio era quase exclusivamente Gerhard, para este disco rodeou-se de vários músicos de nomeada - Dimo Dimov, Marcel P., Mer Tadic e Annabel Lee. Se não sabem quem são, procurem aqui no blog e verão imediatamente do calibre de músicos que estamos a falar.

A nível sonoro, os Allerseelen continuam a explorar uma panóplia de campos diversos. Se numas músicas temos uma sonoridade mais pesada, incorporando elementos electrónicos e industriais, noutras temos ambiências mais suaves, quase dark pop, sempre com elementos folk em pano de fundo. Gerhard define por vezes a sua música como Folclore Electrónico ou Rock Apocalíptico, que podem ser duas expressões que reunem muitos dos elementos que podemos encontrar neste disco dos Allerseelen.

Numa edição da conterrânea Steinklang, temos aqui cerca de 70 minutos de música, inspirada por mistérios e tradições oriundas da Áustria, Bulgária, Croácia, Grécia, Itália e Eslovénia. O disco é apresentado também num elegante digipack, cortesia do trabalho gráfico de HaateKaate, com um livreto a acompanhar, e é um trabalho que certamente nos vai acompanhar muito tempo ao longo deste ano.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Wo ist das Leben
2. Diese Nähe ist Gefahr
3. Die Klänge
4. Sturmlied
5. Jede Welle
6. Ob auch mein Herz so funkelt
7. Rauhnachtkamerad
8. Die Berge werden Leer sein
9. Herbstlied
10. Rauhnachtsalz
11. Ruhig Blut
12. Dein Herz schlägt aufwärts
13. Das Feuer fragt
14. Die Sehnsucht aber bleibt
15. Niemandsland
16. Schlussbild

[NOTICIA] O final de uma série mítica

Depois de vários anos a ser lançada, a série "Scontrum" da Rage In Eden irá chegar ao final com este "Scontrum Act IX", a nona edição como é fácil de perceber. Foi em 2004 que o primeiro volume foi editado, e lançar nove discos em seis anos com o sucesso que estes lançamentos têm é um facto digno de nota.

As principais características da série mantêm-se fiéis nesta última encarnação. Temos novamente três bandas a partilhar os 38 minutos de música apresentados, desta feita repartidos entre os Eldar, os Liyr e os Der Arbeiter. É um lançamento também em CDr, como tem sido apanágio, e vem contido numa caixa em madeira numa edição limitada a 369 cópias numeradas à mão.

Tudo bons motivos para ou completarem a colecção ou descobrirem um dos pior guardados segredos da Polónia. De uma forma ou de outra, este é um disco que devem ter na vossa discoteca, sob pena de terem passado ao lado de uma série marcante no panorama musical Europeu.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Eldar - Broken Past
2. Eldar - Forgotten Fields
3. Eldar - Knox Om Pax
4. Liyr - Styx
5. Liyr - Reign of Wolves
6. Liyr - Imperator
7. Der Arbeiter - Patria
8. Der Arbeiter - Baven: Wohnen: Denken
9. Der Arbeiter - Deutsch Nepal

[NOTICIA] Um prenúncio do regresso há muito aguardado

Depois do anúncio do ingresso dos Sol Invictus no catálogo da Prophecy Productions, era apenas uma questão de tempo até termos material novo do seminal colectivo Britânico.

E, pela primeira vez em quatro anos, aqui estão dois temas novos de Sol Invictus! "The Bad Luck Bird" é um vinil de 7'' lançado especialmente para celebrar a actuação da banda no festival Wave Gotik Treffen deste ano, e apresenta-nos renovados motivos de interesse para continuar a acompanhar o que de melhor se vai fazendo nas terras de Sua Majestade.

Este single funciona também como avanço ao 15º disco de originais dos Sol Invictus, "The Cruellest Moon", previsto para ser lançado algures neste ano ainda. O vinil é limitado a 500 exemplares, e para além do próprio festival podem reservar a vossa cópia directamente na página da editora.

O alinhamento é então o seguinte:

• Lado A - The Bad Luck Bird
• Lado B - Stella Maris

[NOTICIA] Revolta com estilo

Ainda há poucos dias vos falavamos de um lançamento dos Von Thronstahl, e voltamos a ter motivos para o fazer. Bom sinal!

Pela mão da Trutzburg Thule chega-nos "Return Your Revolt Into Style", a reedição do título originalmente lançado em 2002 numa edição limitada a apenas 500 cópias e portanto há muito tempo indisponível.

Esta é a primeira reedição de um disco considerado dos melhores e mais originais trabalhos do colectivo Germânico, tendo sido todas as faixas digitalmente remasterizadas para soarem melhor do que nunca.

Para tornar o lançamento ainda mais aliciante, foi incluído um segundo CD com remixes raros, algumas versões diferentes de faixas conhecidas e material inédito e exclusivo, tudo empacotado num belo digipack com impressões douradas.

O alinhamento completo é o seguinte:

CD1
1. Sirenade
2. Polar-Expedition
3. Aufstand/Riot
4. Rücke vor bis zur Schlossallee
5. Re-turn Your Revolt Into Style
6. Rhein-Gold (Impression)
7. Mutter der Schmerzen
8. Hey Ho, Spann den Wagen an
9. Brechen Muss der Schwarze Bann
10. Star-Wars, Stripes & Pyramides
11. Radio Free Europe
12. Babylon the Great has Fallen

CD2
1. Wider der Masse (Versão)
2. Wider der Masse (Guitar Mix)
3. Halle des Bergkönigs, Schlossallee (Versão)
4. Deutsche Passion (featuring UWE LAMMLA) (Versão Longa)
5. Bellum Sacrum Bellum!? (Versão Curta)
6. Europa Calling (Versão com Poema de Forestier)
7. Brechen Muss der Schwarze Bann (Versão)
8. Satri Devi (Inédita)
9. Germanicum Metallicum (Remix)
10. Black Angel (Versão de DIJ com vocalização feminina)
11. To the Sound of the Drums (Versão)
12. Junge Wilde Tiere (Versão)
13. War Intermezzo (Beauty of Life) (Fragmento)
14. Let the World with the Sun Go Down (Versão)
15. Torture Tactics (ACYLUM Remix)
16. Hochdeutsche Liebschaft (Immune System Remix)
17. Northern Sons Under Southern Skies (ACYLUM Remix)

[NOTICIA] Ao vivo... pela terceira vez

Depois de em 2005 terem editado "Live At The Monastery" e em 2006 terem editado "Live In Copenhagen", os Der Blutharsch regressam às edições ao vivo com "Live In Leiden", como sempre pela mão da WKN.

Este disco foi gravado no evento "The Night Of Confusion", no dia 28 de Setembro de 2004 na lendária sala LVC, tendo sido considerado o mais controverso concerto nos cerca de 40 anos de história do recinto.

Pese todo o folclore, a noite foi um tremendo sucesso e este disco preserva-a para a posteridade. Simultaneamente, é um registo também da sonoridade antiga dos Der Blutharsch, antes de terem enveredado por um percurso sónico diferente nesta sua "segunda encarnação".

O CD é apresentado num digipack de belo efeito, e todos os que apreciam a sonoridade Marcial Industrial ou Pop Militarista vão encontrar aqui um registo meritório da grande forma que o colectivo Austríaco exibia na altura em que foi gravado.

[NOTICIA] O regresso do Imortal

Depois de 4 anos a ser feito, temos finalmente disponível o quinto registo de originais dos Dernière Volonté. "Immortel" surge pela mão da Hau Ruck! e marca também o 15º aniversário do projecto Francês.

Reinventando um estilo que influenciou Geoffroy D. desde o início da sua carreira, este novo disco apresenta uma sonoridade mais moderna, mais electrónica, sem no entanto perder o elemento orgânico que é apanágio de Dernière Volonté. Inspirado pelas experiências pessoais de Geoffroy, "Immortel" reflecte também a sua perspectiva sobre o espírito e as memórias do Homem.

O disco é apresentado em duas versões: em CD, num belo digipack com livreto de 16 páginas, e numa versão limitada em LP com um vinil 7'' bónus contendo uma música não disponível na versão CD. Acima de tudo, será concerteza um dos discos mais aguardados do ano, e uma descoberta imprescindível.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Ici bas
   
2. Languissant
   
3. Mon Orage
   
4. Rien a aimer
   
5. Impossible
   
6. Le Plus Secret
   
7. Fragile
   
8. Trop Tard
   
9. Maintenant
   
10. A Jamais
    
11. Immortel
    
12. Peut Etre
    
13. Le Mal Que Tu Me Fais
    
14. Au Loin

[ANÁLISE] Across The Rubicon - "Who Doesn't Listen To The Song Will Hear The Storm" [CD - 2010]

ACROSS THE RUBICON
Who Doesn't Listen To The Song Will Hear The Storm [CD]
Rage In Eden

Quem ouviu "Elegy" em 2007, a estreia dos Across The Rubicon nas edições discográficas, ficou com uma impressão bastante positiva, de um colectivo muito experiente no meio (estamos a falar da junção das mentes criativas dos Cold Fusion e dos Rukkanor) capaz de produzir uma sonoridade que, ainda no campo Marcial, tinha suficientes diferenças face aos seus projectos originais para justificar uma nova encarnação.

Quase três anos volvidos, "Who Doesn't Listen To The Song Will Hear The Storm" é o segundo disco que representa um novo desafio para Marcin Bachtiak e Robert Marciniak - superada a surpresa inicial, há que cativar os ouvintes com algo que continue a justificar a existência do projecto. O que não é totalmente conseguido, diga-se...

Pese esta afirmação inicial, este não é um mau disco - bem pelo contrário! Ao longo das 10 faixas que o compõem, o duo Polaco vai desfiando composições que bebem da sua fonte Marcial mas que se alargam também a elementos Clássicos, sempre com a intenção de criar um sentimento épico e bombástico por onde a acção vai decorrendo. E aqui reside também o principal problema deste disco - muitas vezes a intenção fica-se apenas por aí, não conseguindo passar à acção.

Com honrosas excepções (ouça-se "Here Dead We Lie" por exemplo, com trecho médio muito bem conseguido), não se consegue deixar de ficar com um sentimento que falta algo às músicas para as elevar para um patamar superior. Aquele je-ne-sais-quoi que faz a diferença entre o inolvidável e o efémero, talvez uma pitada de génio que demarque este disco das outras - e muito boas - propostas que neste particular espectro temos recebido nos últimos meses.

Sendo um disco bem conseguido, não consegue entrar no panteão reservado aos grandes discos, o que é uma pena. O potencial está lá, a capacidade também, mas talvez seja preciso algo mais aos Across The Rubicon para darem esse "salto" qualitativo. Resta-nos esperar pelo próximo disco para desfazer todas as dúvidas, e desfrutar até lá de um - mesmo assim - bom disco.

Lurker

[NOTICIA] Complemento de Von Thronstahl

Desde "E Pluribus Unum" (editado em 2001) que não tínhamos oportunidade de ver um outro lado dos Von Thronstahl. Curioso que seja a Cold Spring Records, a mesma editora do referido disco, a editar agora "Conscriptvm".

Neste CD duplo podemos encontrar versões raras e alternativas de algumas das melhores faixas do colectivo Germânico, além de material novo e inédito cobrindo uma boa parte do seu percurso sonoro. Desde o Industrial até ao Neofolk e Marcial, temos aqui de tudo um pouco que vai agradar a quem aprecia este projecto, e também um motivo de interesse para quem ainda precisa de descobrir o que de melhor se faz neste espectro sonoro.

O lançamento é apresentado num belo digipack de 6 painéis, com o seguinte alinhamento:

CD1
1. Reisswolf (Versão)
2. Junges Europa (Versão)
3. Domovino (Versão)
4. Deutsche Passion (Colaboração com Spreu & Weizen fest. Uwe Lammla)
5. Germanium Metallicum (Versão)
6. Mit Fester Hand (Versão - Tributo a Allerseelen)
7. Northern Sons Under Southern Skies
8. Gammastrahlen-Lamm (Germania Incognita Mix)
9. Stalingrad - Golgatha (Versão)
10. Sturmzeit (Schachmatt Mix)
11. Zerstört Und Auferstanden
12. Nem Nem Soha (Colaboração com Sturmast)
13. Patientin, 25 Jahre

CD2
1. Schuld & Sühne
2. Tiefland (Versão)
3. Waldgang (Versão)
4. Götterdämmerung In Ruinen
5. Flut, Trance, Traum
6. Gloomy White Sunday (Roberto Leyo Mix)
7. Cafe Roma Memorial March
8. Alhambra (Al Andalus Mix)
9. The Baltic Partisan (Interpretação)
10. Runes & Men (Interpretação de flauta)
11. Mars Macht Mobil III
12. European Amazon
13. The Saints Are Coming (Interpretação)
14. Ein Tag Durch Den Tross (Fragmento de corneta)
15. Wir Tragen Keine Schuld

[NOTICIA] Vindo das profundezas do abismo

Uma boa colaboração dá sempre melhores resultados do que a soma das partes. Que os digam os Luftwaffe com este "Ere I Perish", criado em colaboração com os Awen, Valence, Gnomonclast e Richard Leviathan (dos Ostara e Strength Through Joy).

Com edição da Old Europa Cafe, temos aqui ao longo de 55 minutos uma sonoridade baseada em elementos Marciais e Neofolk com um intenso nihilismo como sentimento base e uma oratória coerente a suportá-lo. Um disco poderoso e que precisa de ser absorvido em golfadas para se poder apreciar na sua plenitude.

De destacar também o excelente trabalho gráfico do artista norte-americano Richard Phillips, num disco que apresenta o seguinte alinhamento:

1. Cultural Hell
2. Death By Division
3. Ere I Perish
4. Seven Rays
5. The Scourge Of Cords
6. Bloodline
7. Feraland
8. The Call Of Amergin
9. And Smile At White Flowers
10. Love One Another
11. Widow’s Son
12. Dread November
13. Word Become Flesh
14. These Are Dogs And These Are Men
15. By The World, Forgot
16. Apostate De Veritas

[NOTICIA] Current 93 pelos ouvidos de Andrew Liles

Ao longo dos anos, Andrew Liles tem feito um largo conjunto de remisturas e versões alternativas de músicas de muitos artistas consagrados, estabelecendo uma reputação invejável nesse campo.

Talvez alguns os seus mais notáveis trabalhos sejam as remisturas que fez de cinco álbums clássicos dos Current 93 - "Nature Unveiled", "Dogs Blood Rising", "In Menstrual Night", "Dawn" e "Live At Bar Maldoror". Estes trabalhos foram lançados em edições limitadas aquando das reedições dos respectivos discos, mas nunca tinham antes aparecido em conjunto. Até agora, cortesia da Dirter Promotions.

"Current 93 - Like Swallowing Eclipses (Dreamt by Andrew Liles)" é um conjunto de 6 LP's, ou seja, os 5 discos referidos anteriormente e um sexto vinil bónus denominado "Haunted Invocation (Apadno)", que é uma versão remisturada de "Faust" e "A Special Plan". Andrew não se limitou apenas a remisturar as composições, criou uma total visão alternativa destes seminais discos através dos olhos e ouvidos do seu génio.

Os 6 discos são apresentados em invólucros individuais, com trabalho gráfico de David Tibet, e reunídos numa caixa para fazer um excelente item de colecção para todos os apreciadores do talento destas duas instituições Britânicas nos meandros do que de melhor se faz na música.

[NOTICIA] Os arcanos foram evocados!

Ultimamente, o nome de H. P. Lovecraft tem surgido associado a uma série de lançamentos de tributo, e parece que o culto do escritor americano está a passar um novo fulgor.

Neste caso, a GH Records é responsável pelo lançamento de "Summoning The Elder Ones", um tributo Neofolk / Neoclássico que vem preencher uma lacuna a esse nível na lista de discos que evocam o mundo imaginário de Lovecraft.

A nível musical, o disco é repartido entre os Kazeria [KZ] e Igniis, dois projectos Argentinos que têm vindo a estar bastante activos na cena ultimamente. Quatro faixas dos primeiros e cinco faixas dos segundos fazem um disco interessante para acompanhar e ouvir na penumbra.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. Kazeria [ KZ ] - A Three-lobbed Burning Eye
2. Igniis - Crawford Tillinghast
3. Kazeria [ KZ ] - Before The Altar Of Dagon
4. Igniis - Cool Air
5. Kazeria [ KZ ] - The Chronicles Of The Great Race
6. Igniis - Más Allá Del Rio Skai
7. Kazeria [ KZ ] - Dark Peaks
8. Igniis - U-29
9. Igniis - El Ceremonial

[NOTICIA] Regresso ao passado dos ITN

Pese a sua já longa carreira, ainda há pérolas escondidas no passado dos In The Nursery para descobrir. Algo que fica agora colmatado com o lançamento de "Aubade", através do selo da própria banda.

Ao longo dos 78 minutos que compõem este trabalho somos convidados a revisitar um conjunto de faixas do período formativo dos In The Nursery, entre 1983 e 1985. "Aubade" é também o nome da faixa de abertura do primeiro concerto do colectivo, em Sheffield no dia 21 de Junho de 1981, e foi incluída como faixa bónus exclusiva.

O disco contém ainda um livreto com 8 páginas com fotografias inéditas do período a que as gravações se referem, e serve como um excelente prelúdio aos novos discos que os In The Nursery estão a preparar: um da banda propriamente dita, o outro para a sua colecção de bandas sonoras.

O alinhamento completo de "Aubade" é o seguinte:

1. Mystery
2. Stone Souls
3. A to I
4. Remain
5. Patter
6. Execution's Romance
7. Witness (To A Scream)
8. E984
9. Iskra
10. Sentient
11. Deus Ex Machina
12. Lost Prayer
13. And Your Eyes
14. Breach Birth
15. Joaquin
16. Arm Me Audacity
17. Butyrki
18. Aubade

[NOTICIA] Novo trabalho de Current 93 este mês

Será já no próximo dia 28 de Maio que poderemos apreciar o novo trabalho dos Current 93, intitulado "Baalstorm, Sing Omega" com edição da sua Coptic Cat.

O disco estará disponível em versão CD (digipack) e vinil (12'' LP), sendo que será lançado no dia 28 de Maio, mesma data que a primeira actuação (de duas) de Current 93 em Londres. Por isso, quem estiver presente no evento poderá já ter em primeira mão o disco nessa mesma noite.

Nas palavras de David Tibet, quem já ouviu o disco considera-o o trabalho mais crú e emocionalmente poderoso da banda. Para o gravar, o carismático líder reuniu-se de vários nomes conhecidos no meio: Eliot Bates, James Blackshaw, John Contreras, Baby Dee, Andrew Liles, Melon Liles, Alex Neilson, Bea Taylor e Isabel Taylor.

O alinhamento completo é o seguinte:

1. I Dreamt I Was Aeon
   
2. With Flowers In The Garden Of Fires
   
3. December 1971
4. Baalstorm! Baalstorm!
   
5. Passenger Aleph In Name
   
6. Tanks Of Flies
   
7. The Nudes Lift Shields For War
   
8. Night! Death! Storm! Omega!
   
9. I Dance Narcoleptic