[NOTICIA] Nome pimba mas a música está lá
Confesso que não conheço a obra anterior de Jo Gabriel, e que a primeira reacção quando tomei conhecimento deste seu último lançamento não foi positiva. Também, quem se lembra de usar um nome pimba para assinar a música que faz? No entanto, não é a capa que faz o livro e depois de ouvir a sua música, confirma-se que as primeiras impressões podem ser enganadoras.
Originária de Nova Iorque mas a viver há muitos anos no Midwest Americano, Jo começou a editar em 2003 num obscuro selo em CDr, para ter a sua primeira incursão num longa-duração com a Kalinkaland Records, a mesma editora que nos apresenta agora "Fools And Orphans". Passou depois três discos editados pela sua própria Ephemera antes de regressar à Kalinkaland, sendo que esta é a reedição de um dos discos desse período mais pessoal, digamos assim.
Agora que compreendemos melhor quem é o Jo e de onde é que ela vem, importa dizer que a nível sonoro o que aqui temos é a melancolia das vastas pradarias no crepúsculo, num qualquer equinócio, abrilhantada com poesia a gotejar de todos os poros do músico, recheada de imaginação, e que se torna numa descoberta assinalável. A senhora tem classe, deve dizer-se, e merece ser descoberta e apreciada pela música que faz. E este é um bom pretexto como qualquer outro para partir ao encontro do seu catálogo, que é bastante rico - uma sugestão: a loja da Ephemera tem vários lançamentos a baixo preço, por isso aproveitem.
O alinhamento completo é o seguinte:
Originária de Nova Iorque mas a viver há muitos anos no Midwest Americano, Jo começou a editar em 2003 num obscuro selo em CDr, para ter a sua primeira incursão num longa-duração com a Kalinkaland Records, a mesma editora que nos apresenta agora "Fools And Orphans". Passou depois três discos editados pela sua própria Ephemera antes de regressar à Kalinkaland, sendo que esta é a reedição de um dos discos desse período mais pessoal, digamos assim.
Agora que compreendemos melhor quem é o Jo e de onde é que ela vem, importa dizer que a nível sonoro o que aqui temos é a melancolia das vastas pradarias no crepúsculo, num qualquer equinócio, abrilhantada com poesia a gotejar de todos os poros do músico, recheada de imaginação, e que se torna numa descoberta assinalável. A senhora tem classe, deve dizer-se, e merece ser descoberta e apreciada pela música que faz. E este é um bom pretexto como qualquer outro para partir ao encontro do seu catálogo, que é bastante rico - uma sugestão: a loja da Ephemera tem vários lançamentos a baixo preço, por isso aproveitem.
O alinhamento completo é o seguinte:
- Of Love And Ether
- Firefly
- The Habits Of Shadows
- Heavy
- Vacant Little Stare
- Cellophane
- How The Devil Falls In Love
- Fable Honey
- Poison In The Well
- Bulldozer
- I Shudder For The Clouds Have Tempted Madness
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